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Terça - 18 de Janeiro de 2011 às 07:14
Por: Joanice de Deus

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Sanecap diz que precisa colocar gradil maior para impedir entupimento; restabelecimento aos poucos
Sanecap diz que precisa colocar gradil maior para impedir entupimento; restabelecimento aos poucos

A exemplo do que aconteceu em novembro do ano passado, a captação de água bruta da Estação de Tratamento de Água (ETA) do Tijucal foi paralisada por causa dos galhos de árvores, garrafas tipo PETs, sacolas e areia que durante o fim de semana foram parar na área de coleta do líquido. Já no reservatório do bairro Altos da Serra houve rompimento de tubulações.

Ontem, técnicos e mergulhadores da Sanecap passaram a manhã limpando o local, que tem entre quatro e cinco metros de profundidade. “Com as constantes chuvas começou a descer água para o rio Coxipó, o que arrastou galhos e areia para a captação havendo o risco de atingir os bombeadores”, informou Luciano Silva da Cunha, gerente de Distribuição e Macro-medição do órgão municipal.

Segundo Cunha, ainda na manhã de ontem os trabalhos de remoção dos resíduos já tinham sido concluídos. “Já voltamos a abastecer”, afiançou. Para evitar que problemas como estes novamente aconteçam, o diretor técnico da Companhia, Jacirio Maia Roque, disse que ainda hoje será instalado um gradil (maior do que há atualmente) na entrada da captação de água bruta para evitar que os entulhos atinjam os bombeadores.

Aproximadamente 30 bairros foram atingidos. Alguns deles são o CPA III e IV, Boa Esperança, Santa Cruz I e II, Recanto dos Pássaros, Jardim Universitário, Jardim Imperial I e II, Jardim Itália, Tijucal, Osmar Cabral, São João Del Rei, Santa Laura, Liberdade, Pedra 90, Voluntários da Pátria, Altos do Coxipó, Itapajé, Residencial Coxipó, Nova Esperança, Industriário I e II, Getúlio Vargas, Loteamento São José e adjacências.

O abastecimento nos bairros servidos pela ETA Tijucal será retomado gradativamente. Funcionário de uma marmitaria localizada no Jardim Universitário, Celso Ferreira afirmou que há pelo menos três meses o abastecimento de água no bairro é precário. “Vem um dia e faltam dois”, disse.

Para provar, ele mostrou os ponteiros do hidrômetro parados. “Está vendo, hoje (ontem) a água ainda não veio”, reforçou. Ferreira afirma que o proprietário do estabelecimento comercial vem pagando em média R$ 30 para caminhões-pipa encherem duas caixas d’água, que somam juntas 3 mil litros.

Os técnicos também trabalhavam para consertar o rompimento de tubulação no reservatório do Altos da Serra, que atende comunidades como o 1º de Março e Altos da Glória. “A terra onde a tubulação passa não é favorável neste período de chuva, não há firmeza para fazer o trabalho. Mas, estamos trabalhando parar resolver o problema”, afirmou Luciano da Cunha.






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