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Politica MT
Quarta - 04 de Setembro de 2013 às 13:26

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O deputado estadual Emanuel Pinheiro (PR) voltou a defender que o governador Silval Barbosa (PMDB) não abandone seu mandato para disputar a uma vaga no Senado em 2014. Desta vez, o argumento é que o peemedebista poderá ser comparado ao ex-prefeito de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB).


 
“Acho complicado ele agir como o Wilson Santos. Silval deve permanecer [no Palácio Paiguás] até por respeito a sua biografia”, opina o republicano, ironizando que o chefe do Executivo pode correr o risco de receber a mesma rejeição por parte do eleitorado que o tucano em 2010.


 
O “conselho” de Emanuel também camufla uma tentativa de preservar o próprio PR. Isso porque, a legenda pertence à base aliada e poderia ver seus planos de lançar o deputado federal Wellington Fagundes como candidato ao Senado comprometidos, caso o PMDB também tenha um nome próprio para o mesmo cargo.


 
No tocante à possível rejeição, Silval guarda uma semelhança com Wilson, terá que deixar o cargo para poder disputar. O tucano abandonou o segundo mandato ainda no início para tentar a cadeira de governador.


 
Ele havia, no entanto, prometido durante a campanha à reeleição que não usaria o Palácio do Alencastro como trampolim. O eleitorado não perdoou e o reprovou nas urnas. Wilson foi o candidato menos votado de 2010.


 
O caso é lembrado e apontado como referência para outras situações semelhantes. Um exemplo foi a campanha contra a candidatura de Mauro Mendes (PSB) à Prefeitura de Cuiabá.


 
Na época, a oposição, liderada pelo ex-vereador por Cuiabá Lúdio Cabral (PT), massacrou o discurso de que Mendes, afirmando que, se eleito, ele abandonaria o cargo para disputar o Palácio Paiaguás. Isso porque, o socialista já havia tentado se eleger para governador em 2010.


 
No caso de Silval, a questão é que 2014 é o prazo final para a entrega das obras da Copa do Mundo. Enquanto os que são contra a candidatura dizem que ele não pode abrir mão das inaugurações; elas também tem sido apontadas pelos peemedebistas como o que deve impulsionar o nome do chefe do Executivo ao Congresso.


 
Quanto a Wilson Santos, após a derrota em 2010, ele pretende retomar as atividades políticas em 2014. Sonhando “mais baixo” dessa vez, no entanto, ele deve disputar uma vaga na Assembleia Legislativa, cargo que também já exerceu durante sua trajetória.





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