As chuvas na Região Serrana do Rio de Janeiro mataram no total 271 pessoas desde terça-feira (11).
Em Teresópolis, a cidade mais atingida, morreram 130 pessoas no que o governo do estado chegou a descrever como a maior tragédia da história da cidade. Em Nova Friburgo, morreram 107 pessoas, de acordo com o vice-governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão. Em Petrópolis, os mortos são 34, a maioria deles no Vale do Cuiabá, no Distrito de Itaipava.
Equipes do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil continuam, na madrugada desta quinta-feira (13), as buscas por vítimas das chuvas nos municípios de Nova Friburgo e Teresópolis. Já em Petrópolis, os bombeiros suspenderam o trabalho de resgate devido à falta de iluminação adequada.
Oitocentos homens da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros tentam localizar desaparecidos em Teresópolis. O secretário do Ambiente do estado do Rio de Janeiro, Carlos Minc, classificou a chuva como a "maior catástrofe da história de Teresópolis". “Não foi possível escolher o que ia cair. Casa de rico, casa de pobre. Tudo foi destruído”, disse a empregada doméstica de 27 anos, Fernanda Carvalho.
Itaipava após a chuva que devastou a Região Serrana do Rio de Janeiro (Foto: Aluizio Freire/G1)
Comentários