Justiça Eleitoral recusa pedido de Abicalil para investigar Pedro Taques
A Corregedoria do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT) rejeitou o pedido de investigação judicial eleitoral protocolado pelo deputado federal Carlos Abicalil (PT) contra o senador eleito Pedro Taques (PDT), o primeiro suplente José Medeiros, e o segundo suplente, Paulo Fiúza (PV), por suposta falsificação de documentos utilizados para viabilizar os registros de candidatura.
Na decisão, o corregedor do TRE, desembargador Márcio Vidal, desconsiderou que os fatos narrados na inicial não demonstram potencialidade de “lesar” o pleito. “Tratando-se de fatos a serem investigados após a apuração dos votos, é possível de antemão verificar a ausência de potencialidade lesiva, posto que o requerente elegeu-se deputado estadual, ao passo que o investigado restou como mero suplente”, pontuou.
Abicalil alegou que o presidente regional do PSB, deputado federal eleito Valtenir Pereira, em entrevista ao Olhar Direto, no dia 7 de dezembro do ano passado, havia afirmado que a ata de convenção partidária, que resultou na formação da chapa dos ora representados, teria sido alterada, com falsificação de sua assinatura, o que configuraria crime eleitoral.
Por meio da Coligação Mato Grosso em Primeiro Lugar, o petista solicitou a cassação do registro de candidatura e declaração de inelegibilidade dos candidatos beneficiados. A acusação é de que o documento ocorreu com uma troca deliberada de ata no conteúdo da ata, aproveitando-se apenas as assinaturas dadas em ata anterior.
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