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Saúde
Quarta - 12 de Janeiro de 2011 às 22:39

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Muita gente tira férias para descansar e acaba se estressando ainda mais com a mudança de rotina ou ainda por não conseguir se ‘desligar’ das responsabilidades profissionais. Conclusão: mal volta ao trabalho e a pessoa já está precisando de férias novamente. “A dificuldade em relaxar é um problema que vem se agravando. Tem gente, inclusive, que utiliza as férias no trabalho ou na faculdade para fazer cursos. Ou seja, não permite que o organismo se revigore”, diz o doutor Luiz Gonzaga Leite, chefe do departamento de Psicologia do Hospital Santa Paula (SP).

Pacotes de viagem e excursões também podem se transformar numa experiência bastante desgastante. O turista acorda cedo, dorme tarde e acaba participando de uma agenda frenética durante o dia – a fim de aproveitar cada segundo do passeio. Na volta, é comum a pessoa se sentir tão cansada que é nítida a sensação de precisar de uns dias a mais para se refazer.

“Todo mundo precisa tirar alguns dias de folga, no sentido exato do termo. O ideal é planejar com antecedência como o tempo será empregado para aproveitar o período da melhor forma possível. Se a pessoa tiver somente dez dias de descanso, mas utilizá-lo para realmente descansar a cabeça, se divertir, rir e conhecer gente nova, com conversas totalmente diferentes da sua rotina, muito bom. Será um período reparador”, diz Leite.

Na opinião do psicólogo, o importante é reservar um tempinho para se “desligar” das atribulações que mais causam stress, geralmente relacionadas à situação financeira e profissional. Para quem sente que simplesmente não consegue relaxar e percebe que o constante estado de tensão está afetando a saúde e prejudicando as relações pessoais, o especialista indica quatro maneiras para driblar o problema:

Exercícios físicos. “Durante a prática de exercícios ocorre a liberação de endorfina, essencial para o equilíbrio físico e emocional”;

Alimentação adequada. “Pessoas agitadas devem evitar o consumo exagerado de alimentos e bebidas estimulantes, como álcool, café e condimentos, entre outros”;

Desenvolvimento da espiritualidade. “É importante cuidar do seu ‘lado divino’, ou seja, adotar leituras de textos específicos – alinhados com sua crença pessoal – e dedicar alguns minutos diariamente para a meditação e a oração”;

Psicoterapia. “Quando essas medidas simples não são suficientes para aliviar o stress – que fatalmente se transformará em doença mais adiante –, o ideal é buscar ajuda profissional. Um psicólogo sério, bem recomendado, poderá ajudar a descobrir e corrigir essa programação psíquica que impede a pessoa de controlar a ansiedade, o nervosismo, e estar em paz”.

 
Fonte: Prof. Dr. Luiz Gonzaga Leite, chefe do Departamento de Psicologia do Hospital Santa Paula, de São Paulo (www.santapaula.com.br)






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