Recursos próprios caíram e embora com dificuldades financeiras a administração conseguiu implantar projetos e manter a máquina
Mesmo com queda na arrecadação município de Nortelândia avançou em 2010
O município de Nortelândia vive uma nova realidade nos últimos dois anos da atual gestão, ao conseguir emplacar oito pequenas indústrias no meio rural e incentivar projetos de geração de renda na área urbana, além de promover a reforma de prédios públicos, construir praça e fazer obras em praticamente todos os setores com recursos próprios.
Tudo isso só foi possível por conta da política de austeridade e otimização dos recursos públicos existentes, diminuindo desperdício e investindo para obter resultados positivos nos gastos públicos, bem como de conquistar parceiros na iniciativa privada como nunca havia ocorrido na história político administrativa do município. As parcerias com Sicredi, Grupo Camargo, Firenze Energética e outras empresas foram cruciais para suprir as necessidades e a queda na receita própria.
Para se ter uma idéia dos números negativos auferidos no ano passado, durante todo o ano de 2009 foram arrecadados com a receita oriunda do alvará de funcionamento, pouco mais de R$ 26.633 reais e em 2010 a arrecadação ficou bem abaixo chegando a exatos R$ 24.493.55. O imposto predial e territorial urbano (IPTU) arrecadou em 2009 R$ 42.354 reais e no ano passado apenas R$ 35.018.
Ainda de acordo com a Secretaria Municipal de Finanças, foram arrecadados em 2009 recursos da divida ativa no total de R$ 44.251 e em 2010 apenas R$ 31.280 reais. O Imposto sobre transmissão de bem imóveis (ITBI) arrecadou em 2009 R$ 55.157 e em 2010 apenas R$ 32.098 reais.
O único imposto que faz parte da receita própria que sofreu um acréscimo significativo foi o relativo ao imposto sobre serviços de qualquer natureza (ISSQN) que em 2009 arrecadou pouco mais de R$ 207 mil reais e no passado chegou a R$ 316 mil reais.
Os recursos oriundos dos repasses constitucionais também tiveram quedas constantes durante o ano e contribuíram para o comprometimento do equilíbrio financeiro da administração.
O Chefe do Poder Executivo Municipal lamentou que a população ainda não tenha a consciência de que para conseguir oferecer serviços de qualidade e implantas as políticas públicas necessárias para provocar o avanço desejado por ela, é necessário que o município possua recursos e estes são oriundos dos impostos pagos pelo contribuinte. “Se não arrecadarmos evidentemente não iremos conseguir fazer o que a população deseja, o cidadão sabe cobrar, exigir e criticar, mas em muitos casos não faz a sua parte no processo” disse ele.
Os avanços só foram possíveis porque foi implantada uma gestão responsável, que prima pela boa aplicação dos recursos próprios, sem desperdício e visando a otimização do que possui de recursos financeiros para alcançar o melhor resultado.
“Passamos por dificuldades financeiras no segundo semestre do ano justamente por que paralelamente a queda de nossa receita própria houve uma redução significativa dos repasses constitucionais, agora pergunto se alguém consegue fazer algo na sua própria casa sem dinheiro, que dirá aqui na esfera pública, por isso convoco a população para que seja nossa parceira e contribua para o nosso desenvolvimento pagando seus impostos em dias e renegociando aqueles que se encontram inscritos na divida ativa” concluiu o prefeito.
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