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Economia
Quarta - 12 de Janeiro de 2011 às 08:02
Por: Marcondes Maciel

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Para o presidente da Jucemat, Roberto Peron, os números revelam o bom desempenho da economia mato-grossense
Para o presidente da Jucemat, Roberto Peron, os números revelam o bom desempenho da economia mato-grossense

O ano de 2010 pode ser considerado o ano dos investimentos para empresas de outros estados que viram, em Mato Grosso, a oportunidade de expandir negócios, ampliar receita, gerar empregos e fomentar o desenvolvimento regional. Os números mostram o quanto Mato Grosso tem sido atrativo para investidores de fora. Segundo levantamento da Junta Comercial do Estado (Jucemat), nada menos que 2.024 mil empresas aportaram seus investimentos no Estado, por meio de filiais e representações, empresas legalmente constituídas. Esse número representa acréscimo de 13,13% em relação a 2009, que registrou a chegada de 1.789 filiais. A Grande Cuiabá responde por mais de 50% de todos os investimentos.

Para o presidente da Jucemat, Roberto Peron, os números revelam o bom desempenho da economia mato-grossense nos últimos anos, bem como o ambiente de negócios favorável em praticamente todas as áreas da atividade econômica.

Só nos últimos meses inúmeras empresas ancoraram seus investimentos em Mato Grosso, inaugurando filiais e expandindo seus negócios. Exemplo claro dessa situação é a chegada de empresas do setor supermercadista, que vêem no Estado um filão para ganhar dinheiro e gerar renda.

“Notamos que as empresas estão aumentando o seu interesse por Mato Grosso. O Estado realmente tem sido muito atrativo e toda esta situação é fruto do processo de verticalização industrial através da agregação de valores à produção”, analisa Peron.

A tendência, segundo ele, é deste movimento continuar nos próximos anos, com maior ênfase para o período que antecede a realização da Copa 2014. Os destaques ficarão por conta dos setores da construção civil e prestação de serviços, com demanda mais forte para os segmentos de hotéis, bares, restaurantes, turismo, lazer, hospitais e transporte.

Peron lembrou que o governo do Estado, através da sua política de incentivos fiscais, lançou recentemente a desoneração de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) para materiais de construção, dando maior poder de competitividade às empresas locais para gerar mais empregos e renda no Estado. “Com o incentivo, as empresas locais passaram a ter condições de competir com as grandes empresas de fora”, frisou. Ele acredita que a medida irá estimular o setor e fomentar a geração de mais empregos e renda no Estado.

NOVATAS – Levantamento divulgado ontem pela Jucemat mostra que em 2010 foram abertas 11.693 mil novas empresas no Estado. Este número é 5,71% menor que o registrado em 2009, que contabilizou 12.401 mil empresas constituídas.

O número de extinções (empresas fechadas) aumentou 11,62%, passando de 2.264 mil empresas para 2.527 mil. Já as alterações (transformação de empresas de Sociedade Anônima para Limitada (Ltda.), por exemplo, teve incremento de 10,85%, avançando de 15.219 mil empresas para 16.870 mil.

A Jucemat informou também que o número de alterações de filiais saltou em 2009 de 1.564 mil para 1.643 mil este ano, crescimento de 5,05% no período.

O presidente da Jucemat atribui a queda no número de empresas constituídas às facilidades criadas pela Lei da Micro e Pequena Empresas, que desonera o empresário da apresentação de uma série de documentos, como certidões negativas, para dar baixa à empresa. “Hoje a baixa independe de certidões negativas, como era exigido. Isso acaba gerando um aumento nominal de registros, uma vez que antes este procedimento não era concluído devido à falta de documentação”, explica Peron.






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