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Terça - 11 de Janeiro de 2011 às 08:05
Por: Romilson Dourado

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Mesmo sob resistência do Palácio Paiaguás e partidos como PMDB e PP, Afonso Dalberto  está confirmado na presidência do Instituto de Terras do Estado (Intermat). Para não cair, ele buscou ampliar o apoio político. Já contava com respaldo do deputado reeleito Wagner Ramos e pediu socorro também para outros republicanos, como o também parlamentar Jota Barreto e o suplente que vai assumir vaga na Assembleia, Ondanir  Bortolini, o Nininho. O trio foi no governador Silval Barbosa (PMDB) e fez lobby em defesa da permanência de Afonso no Intermat. Conseguiram "convencer" o chefe do Executivo.

Mesmo assim, outros líderes não se conformam. O cacique Carlos Bezerra, por exemplo, defende que o órgão que está vinculado à secretaria estadual de Desenvolvimento Rural e de Agricultura Familiar, fique o PMDB por entender que o seu partido tem uma maior identidade com o segmento da agricultura. Chegou a sugerir o nome de Clovis Cardoso, ex-superintendente do Incra. Mas, por enquanto, Clóvis responde como adjunto de Agricultura Familiar.

O deputado e secretário de Saúde Pedro Henry entrou na briga pelo Intermat, sugeriu nome, mas está convencido de que, desta vez, não conseguiu êxito. Queria por tudo na presidência do órgão detentor de um orçamento anual de R$ 15 milhões o ex-presidente da Câmara de Cuiabá, vereador Deucimar Silva (PP). Assim, contemplaria com uma vaga no Legislativo cuiabano o suplente Marcus Fabrício e ainda abriria chance para o ex-prefeito de Jaciara Valdizete Nogueira assumir cadeira na Assembleia, caso Deucimar viesse mesmo a fazer parte do governo Silval.

Contra Afonso Dalberto há denúncias de supostos atos de improbidade. Apesar disso, é considerado "ficha limpa". Não se envolveu em escândalo. Ele está na administração desde 2003, com a chegada de Blairo Maggi ao Paiaguás. Começou como presidente do Fundo Estadual de Educação e, depois, foi para o Intermat, onde deve permanecer por mais quatro anos.





Fonte: RD News

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