Advogado representa juízes de MT no CNJ por abuso
O advogado Paulo Taques deverá ajuizar uma representação junto ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) contra os magistrados do Norte do Estado por arbitrariedade e abuso de poder, que supostamente teriam sido praticadas durante as prisões realizadas na Operação Jurupari, deflagrada em maio do ano passado.
Na Operação Jurupari, a intenção da PF era para reprimir a extração, transporte e comércio ilegal de produtos florestais na Amazônia mato-grossense, principalmente àqueles provenientes do interior e do entorno de áreas federais protegidas, como Terras Indígenas e Parques Nacionais.
“Vou levar ao conhecimento do CNJ a conduta dos juízes que cumpriram as prisões no Norte do estado e cometeram abuso e arbitrariedade”, afirmou em entrevista ao Olhar Direto.
Os presos durante a Operação Jurupari em Sinop não tiveram seus direitos garantidos. Os detidos eram na maioria empresários e políticos. Ele foram encaminhados para o presídio Ferrugem na cidade e acabaram sendo obrigado a usar uniformes de presidiário e raspas as cabeças.
O diretor do presídio, João Domingos de Araújo, foi exonerado pelo governador Silval Barbosa (PMDB) logo após o fato.
Na época, Barbosa (PMDB) foi bastante pressionado pelos familiares e advogados. A Ordem dos Advogados do Brasil – seccional de Mato Grosso chegou e emitir nota de repúdio.
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