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Internacional
Domingo - 09 de Janeiro de 2011 às 18:59

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O grupo islâmico radical Al Shabab proibiu o aperto de mãos entre homens e mulheres na cidade de Jowhar, no sul da Somália.

Além de proibir o aperto de mãos interssexual, a organização também vetou conversas em público e até o caminhar lado a lado entre homens e mulheres sem laços familiares.

O governo do Al Shabab afirma que todo aquele que for flagrado descumprindo as regras será julgado segundo a lei islâmica, a Sharia.

O correspondente da BBC em Mogadíscio Mohamed Moalimuu afirmou que a punição cabível provavelmente seria flagelação em praça pública.

"MANIFESTAÇÕES NÃO-ISLÂMICAS"

A maioria das rádios da Somália já suspendeu a execução de músicas seguindo as ordens de grupos islâmicos influentes como o Al Shabab e o Hizbul-Islam, que consideram canções manifestações não islâmicas.

As rádios afirmam que tiveram que obedecer as ordens dos insurgentes, caso contrário, vidas de funcionários seriam postas em risco.

Algumas rádios passaram a transmitir poemas tradicionais no lugar de música.

A Somália não tem um governo central estável desde 1991 e militantes islâmicos controlam grandes partes do território.

O governo de transição, com o apoio de soldados da União Africana e fundos da ONU, controla apenas uma pequena parte da capital, Mogadíscio.

Em 2009, militantes chegaram a proibir filmes e futebol e obrigaram os homens a usarem barbas em algumas regiões.






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