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Cidades/Geral
Domingo - 09 de Janeiro de 2011 às 11:50
Por: Julia Munhoz

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Nomeado para o cargo de secretário de Segurança Pública o delegado licenciado da Polícia Federal, Diógenes Curado, defende que os casos de corrupção que permeiam no meio policial em Mato Grosso não estão ligados aos baixos salários, mas sim ao caráter dos policiais.

“Corrupção não tem nada haver com salário, mas sim uma questão de conduta e caráter do policial”, afirmou o delegado em entrevista ao site Olhar Direto. Ele ressaltou ainda que se a corrupção estivesse ligada aos baixos salários não haveria vendas de sentença.

Aumento

Questionado sobre as previsões para aumento salarial da classe, Curado disse que o reajuste depende do orçamento. Em 2010, quando comandava a Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) o secretário administrou R$ 1,3 bilhão, sendo que deste montante 70% é utilizado para o pagamento de salários.

Sobre a PEC 300, Curado foi taxativo ao dizer que a proposta só seja aprovada se houver uma contrapartida do Governo Federal. “Muitas vezes esquecem que os policiais de Brasília e da Polícia Federal são custeados pelo Governo Federal e não pelos Estados”.

A Proposta de Emenda a Constituição (PEC) estabelece um piso salarial nacional para a categoria. Se virar lei, a PEC 300 vai beneficiar mais de 700 mil policiais e bombeiros de todo o Brasil.






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