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Sábado - 08 de Janeiro de 2011 às 16:00
Por: Pollyana Araújo

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Inocentado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o secretário de Saúde do Estado e deputado federal reeleito, Pedro Henry (PP), lamenta ter carregado por quatro anos o peso de ser chamado de "cassado", enquanto tentava rechaçar a acusação de compra de voto na eleição de 2006. A denúncia que resultou na cassação de Henry foi protocolada em 2007 pelo Ministério Público Estadual (MPE).

“Carreguei uma cruz que não foi minha e somente quatro anos depois a Justiça entendeu que não era culpado”, declarou o progressista. O TSE decidiu reverter a decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT), que havia cassado o mandato de Henry, por falta de provas.

Na ação, o MPE alegava que uma servidora pública teria fornecido remédios, cobertores e dinheiro em troca de votos para Henry. Entretanto, a Corte Eleitoral entendeu se tratar de uma cassação baseada somente em indícios e não em provas materiais.

Embora fosse considerado “ficha suja”, o líder do PP conseguiu registrar candidatura à reeleição e saiu vitorioso no pleito, com 81.454 votos. Mais adiante obteve êxito junto ao TSE e, caso poderia continuar na Câmara Federal. Ele, porém, preferiu assumir a secretaria de Saúde do governo Silval Barbosa (PMDB), tida como uma das mais complexas.






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