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Terça - 03 de Setembro de 2013 às 15:47

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O cabo da Polícia Militar José Ângelo de Almeida foi condenado, em júri popular, a 16 anos de reclusão, em regime fechado, por ter mandado matar o soldado PM Oriomar Aparecido Ramos. O julgamento foi realizado pela 11ª Vara Criminal Especializada da Justiça Militar de Cuiabá, e presidido pelo juiz Marcos Faleiros da Silva. O crime aconteceu no dia 16 de dezembro de 2001, no deslocamento da Polícia Militar no Distrito de Santo Antônio do Fontoura, que pertence ao município de São José do Xingu (1.200 de Cuiabá km a Nordeste).


 
Conforme os autos, o "cabo Ângelo" tinha tomado dinheiro emprestado com o PM Oriomar e não havia quitado a dívida, conforme combinado. O cabo alegava que os juros cobrados pelo colega eram muito altos e por isso não iria pagar. Para não ser mais cobrado, Ângelo decidiu mandar matar o soldado e contratou os "serviços" de um menor.


 
No dia do crime, o cabo passou para o menor todas as coordenadas. Informou que o soldado estaria dormindo no alojamento e que estaria armado. O menor entrou no quarto onde a vítima estava, pegou a arma que se encontrava embaixo do travesseiro e atirou na boca do soldado. No momento do crime, uma menor estava no banheiro do alojamento e testemunhou o homicídio.


 
Consta nos autos que o cabo pagou R$ 5 mil para que a menor afirmasse que a vítima tinha cometido suicídio, alterando a cena do crime. Caso a tese de suicídio fosse questionada, a menor assumiria o assassinato.


 
No depoimento, o menor que matou o soldado disse que já havia praticado outros homicídios a mando do cabo Ângelo, afirmou ainda que desenvolvia várias atividades criminosas para receber benefícios do PM, "que simulavam assaltos a caminhonetes e que faziam também invasões de terras". Conforme o menor, um sargento e um soldado PM davam cobertura às práticas criminosas cometidas pelo cabo. Ele pode recorrer a decisão da justiça.


 
A informação é da assessoria do Tribunal de Justiça





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