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Quinta - 06 de Janeiro de 2011 às 08:01
Por: Caroline Rodrigues

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Asfalto da Capital não resiste às chuvas
Asfalto da Capital não resiste às chuvas

O asfalto está repleto de buracos em vários pontos de Cuiabá. Alguns deles passaram por reforma recente, mas o material não resistiu as primeiras chuvas. Outro problema é a manutenção na rede de esgoto, que tem os canos entupidos e, quando eles estouram, danificam o pavimento, aumento ainda mais o tormento dos moradores. Nem mesmo as avenidas principais da cidade, como a General Melo, estão fora deste cenário. Parte dos comerciantes já pensa em mudar do local porque a falta de infraestrutura está prejudicando as vendas.

Uma das pessoas revoltadas com a situação é proprietária de uma loja de confecções, Suzana Coelho, 53. Ela relata que na frente do estabelecimento a Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminfe) fez um buraco, para arrumar a rede de esgoto que estava entupida e o líquido fétido vazava pelo meio-fio. A intervenção foi realizada há 30 dias e até ontem, o buraco continuava aberto.

A empresária disse que já ligou e chegou a ir pessoalmente ao órgão municipal e também na Companhia de Abastecimento da Capital (Sanecap), porém não conseguiu ser atendida. Para evitar acidentes, os moradores colocaram faixas amarelas com listras na cor preta. Eles também encheram o espaço com pedras e o risco de colisões continua grande, principalmente durante a noite.

Ainda da General Melo, na entrada da rua Ceará, criou-se uma verdadeira vala, que já resultou em acidentes. Um deles envolveu um caminhão de entrega de água, que precisou frear bruscamente e acabou sendo atingido pelo veículo que estava atrás.

O comerciante, que está instalado na esquina, Hernani Luz, 28, conta que a rua foi usada como desvio durante as reformas na avenida General Melo. O excesso de veículos fez o pavimento ceder. O problema começou há mais de 1 ano e, desde então, nada foi feito.

Jardim Itália - A avenida Itália, principal do bairro, está toda danificada. Além dos buracos, o acúmulo de água que vem das ruas adjacentes e a deformação do pavimento complementam a condição crítica. Os carros precisam passar bem devagar para evitar danos. No percurso, o pedestre acaba prejudicado, porque os veículos lançam a água empoçada na calçada. O líquido vem da chuva e também de fossas estouradas.

O construtor de piscina Gonçalo Vieira da Silva, 37, passa todos os dias pelo local e disse que presenciou pneus sendo cortados pela borda do buraco. "Fica tudo cheio de água e os motoristas não conseguem ver. Eles sentem apenas o impacto e, quando param, amarguram o prejuízo".

O ziguezague dos carros também pode causar acidentes. Os condutores fazem manobras audaciosas para tentar escapar das "crateras".

Uma obra de drenagem de águas pluviais começou há 2 anos na avenida e até ontem não havia sido concluída. A empresa que assumiu o trabalho fez parte do serviço e deixou para trás os canteiros totalmente revirados. Alguns ainda estão com montes de terra, usados como aterro na obra.

Prainha - Na avenida Coronel Escolástico, no bairro Dom Aquino, os cruzamentos estão todos danificados pelos buracos. Moradores da região contam que o dano aumentou com as chuvas. Um dos exemplos da falta de manutenção está no cruzamento com a rua Santa Terezinha.





Fonte: A Gazeta

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