Figueiredo é exonerado e retorno ao cargo é improvável

O secretário executivo do Ministério das Cidades, Rodrigo Figueiredo, já teria sido exonerado do cargo e seu retorno é considerado improvável, para não dizer dificílimo, por conta de uma trama de bastidores que envolve alguns líderes do próprio PP e do governo.

Funcionário de carreira do Banco do Brasil, Rodrigo Figueiredo vinha realizando uma atuação avaliada como muito boa, mas o jogo de interesses e a briga acirrada por cargos em Brasília pode solapar a base de apoio do mato-grossense.

Filiado ao PP, Figueiredo contava com o apoio dos cardeais progressistas, dentre eles o deputado federal reeleito Pedro Henry, nomeado secretário de Saúde de Mato Grosso, mas agora há vetos à sua indicação, apesar da ótima performance no comando da Secretaria Executiva das Cidades.

O principal veto partiria do ex-ministro das Cidades, Márcio Fortes, que deixou o cargo para a nomeação de Negromonte. E o atual ministro também passou a cobiçar o cargo (e pelo visto já conseguiu) após a frágil situação política de Rodrigo. Negromonte deve emplacar um ex-parlamentar baiano na Secretaria Executiva.

"Ele (Márcio Fortes) deu o que o povo chama do "abraço do afogado". Ou seja: se eu vou morrer afogado (politicamente, é claro) vou levar alguém comigo. E esse alguém seria o Rodrigo", declarou uma alta fonte do PP.