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Repórter News - reporternews.com.br
Cidades/Geral
Quarta - 05 de Janeiro de 2011 às 08:53
Por: Carolina Holland

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Os serviços de fornecimento de água, luz e telefone foram os que mais tiveram reclamações no Procon estadual em 2010. O órgão registrou 3.975 queixas contra esses serviços, chamados de essenciais, o que representa 29% das 13.637 reclamações recebidas no ano passado. As queixas dos consumidores aumentaram quase 10% em relação ao ano anterior.

O setor de energia elétrica foi responsável por 1.217 reclamações, sendo que 1.060 delas foram por cobrança indevida ou abusiva. Já o serviço de telefonia celular teve 1.162 queixas e o de telefonia fixa, 861. A maior parte das queixas também foi por cobranças indevidas. O setor de água e esgoto recebeu 612 reclamações.

A dona-de-casa Rosimar Santos, de 34 anos, foi uma das que procurou o Procon para reclamar. Durante meses, a conta de luz da casa dela, no Jardim Umuarama II, veio menos de R$ 20. Mas, no mês de setembro, a conta de energia elétrica foi para R$ 168. “De uma hora pra outra, aumentou muito. Eu reclamei, mas me disseram que esse era mesmo o valor e decidi procurar o Procon”, disse. O problema foi parar no Juizado Especial e a dona-de-casa teve o valor da conta de energia reduzida dois meses depois.

A cozinheira Isabel Teodoro, de 51 anos, também buscou o Procon para tentar resolver problemas relacionados à cobrança de serviços essenciais. “Mandaram duas contas de água para o terreno onde estou construindo uma casa”, relatou. De acordo com a consumidora, não há ligação de água no local, o que torna impossível a cobrança por algo que não foi consumido. “Eu nunca atrasei o pagamento de uma conta na vida, mas não posso pagar por algo que não consumi”, declarou. Isabel mora no bairro Osmar Cabral e o terreno fica no bairro Jardim Imperial II. Ela entrou em contato com o Procon há três semanas, mas ainda aguarda uma definição da Companhia de Saneamento da Capital (Sanecap).

Os serviços essenciais foram os campeões de reclamação no ano passado, mas foram seguidos de perto por problemas na área de assuntos financeiros, com 3.909. Os consumidores se queixaram principalmente dos bancos (1.135) e cartões de crédito (962).

Em relação aos bancos a maioria dos registros foi por cobranças indevidas (431) e cálculos de prestações em atraso ou das taxas de juros (278). Os cartões de loja receberam 522 reclamações de consumidores.

O terceiro setor que mais motivou os consumidores a procurarem o Procon foi o de produtos, com 3.754 reclamações durante o ano. Os aparelhos de telefones celulares foram os mais reclamados (737). Os principais problemas foram relacionados à garantia dos produtos. Móveis de quarto, de cozinha e de sala motivaram 541 reclamações. As principais causadas foram produtos entregues com danos ou defeitos e demora na entrega e montagem.






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