2º Escalão: Decisão afeta o interesse de MT
A decisão da presidente Dilma Rousseff de suspender a definição de cargos de segundo escalão até a eleição das presidências da Câmara e do Senado para evitar crise na relação do PT com o PMDB já afeta o interesse de Mato Grosso em manter o cuiabano Rodrigo Figueiredo no cargo de secretário executivo do Ministério das Cidades. Por conta disso, qualquer definição será feita somente na primeira quinzena de fevereiro.
A demissão dos secretários executivos dos ministérios tem sido divulgada no Diário Oficial da União (DOU) dentro de uma estratégia do Executivo em oferecer autonomia aos ministros para escolha nos cargos de segundo escalão.
Ontem, o governador Silval Barbosa (PMDB) e o secretário de saúde Pedro Henry (PP) ainda estavam em Brasília tentando assegurar a permanência de seu aliado com o novo ministro das Cidades, deputado federal Mario Negromonte (PP-BA).
No papel de vice-presidente nacional, Henry explorou o argumento de que a permanência de Figueiredo é favorável ao Centro Oeste e ao equilíbrio de forças na representação dos Estados em cargos estratégicos nos ministérios.
Por outro lado, Silval considera essencial a manutenção de Figueiredo por conta dos recursos que serão liberados para o andamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e obras voltadas a Copa do Mundo de 2014.
"O Rodrigo Figueiredo é uma figura que tem bom conhecimento da administração pública e pode gerar benefícios atuando em qualquer plataforma do governo. Estamos dispostos a mantê-lo no Ministério das Cidades ou outro cargo de relevância em Brasília", informou Henry.
O esforço pela ampliação de cargos no Governo Federal tem levado até mesmo a mobilização da bancada federal composta por oito deputados.
O republicano Wellington Fagundes tem se articulado para obter espaço em ministérios cujas atribuições possam auxiliar a economia mato-grossense.
Comentários