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Cidades/Geral
Terça - 03 de Setembro de 2013 às 08:41

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Os profissionais da Educação se reúnem, esta manhã, com o secretário estadual da área, Ságuas Moraes, para dar andamento a mais uma rodada de negociação sobre a pauta de reivindicações dos profissionais. Amanhã, às 9h, também está prevista uma audiência pública na Assembleia Legislativa sobre os rumos da educação em Mato Grosso. De acordo com o Sindicato dos Profissionais na Educação Pública (Sintep), o objetivo é explorar a pauta que propõe melhorias na qualidade do serviço público prestado à população.


 
Ontem, os representantes do sindicato se reuniram com o governador Silval Barbosa, o secretário da Casa Civil, Pedro Nadaf, de Educação, Ságuas Moraes, e o deputado estadual Alexandre César, porém, não houve avanço nas negociações. Após a reunião, cerca de 50 pessoas iniciaram um acampamento na lateral do Tribunal Regional do Trabalho de Mato Grosso (TRT-MT) e devem permanecer no local até que as reivindicações sejam atendidas.


 
O presidente do sindicato, Henrique Lopes do Nascimento, disse, por meio de assessoria, que não houve propostas concretas por parte do governo. O que ocorreu foi a abertura de diálogo que antes não existia.


 
A categoria também prevê continuar a mobilização no interior do Estado com a meta de paralisar os Centro de Formação e Atualização de Professores (Cefapro) e as assessorias pedagógicas, que ainda continuam com as atividades. Professores e técnicos deflagraram greve por tempo indeterminado desde o dia 12.


 
Conforme Só Notícias já informou, Pedro Nadaf, disse que o governo quer construir uma proposta em cima da Lei de Diretrizes Orçamentárias e do orçamento para o próximo ano. Hoje será debatido o aumento do percentual da Educação e, consequentemente, reajuste do percentual da base salarial da categoria. "O governador determinou uma equipe da secretaria de Educação para tentar construir, junto com o sindicato, aquilo que seja plausível dentro do orçamento do ano que vem. O governo está aberto para tentar solucionar esta questão".


 
O secretário de Educação, disse que, se greve encerrar ainda essa semana, é possível repor as aulas em tempo.


 
Na semana passada, o governador explicou que há impedimentos de ordem econômica apontando que o Estado não tem R$ 282 milhões mensais para atender os 10% de aumento reivindicado. Em Mato Grosso são 56 mil profissionais, sendo que 90% aderiram o movimento grevista. Cerca de 400 mil alunos estão sem aulas.


 
Os profissionais querem uma proposta propositiva do governo para dobrar o poder de compra dos salários em sete anos (eles cobram aumento de 10%), assegurar os percentuais para a integralização do piso para este ano; percentual de horas de trabalho pedagógico para interinos nas portarias que normatizam o ano letivo de 2014, a ser elaborada este ano; data para a posse dos classificados e realização de novo concurso público; aplicação dos 35% dos impostos arrecadados na educação.





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