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Policia MT
Terça - 03 de Setembro de 2013 às 08:26

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Darwin Júnior - OD
Vinte e nove mortes foram registradas na Grande Cuiabá em agosto pela Polícia Civil. Conforme os dados, foram 19 ocorrências em Cuiabá e 10 em Várzea Grande. Os números levam em consideração os homicídios e latrocínios (roubo seguido de morte). 


 
A quantidade de mortes subiu 26% em relação ao mês anterior, julho, quando a polícia registrou 23 execuções, sendo 13 em Várzea Grande e 10 na Capital. 


 
O que chamou a atenção dos policiais foram os três latrocínios (roubo seguido de morte) ocorridos em agosto. Em julho, foi registrado apenas um. Essa modalidade de crime é considerada o maior indicativo de violência. 


 
Para as autoridades da área de segurança pública, não existe uma explicação para a situação, uma vez que embora o número de assassinatos não suba de forma assustadora, resiste em diminuir ou mesmo cair de forma significativa. 


 
Em alguns casos, os latrocínios passam a não ter uma explicação plausível. É o caso do professor Pedro Sampaio de Araújo, de 52 anos, morto a pancadas por um rapaz de 25 anos que roubou seu Fiat Uno. A vítima foi encontrada nua e amarrada com fios de ventilador. O suspeito já está preso. 


 
O número de ex-presidiários na lista das vítimas de homicídio também chamou a atenção. Alguns chegaram a sair de uma unidade prisional meses ou dias antes. O assassinato do jovem Johssan Rodrigues do Vale, de 19 anos, ilustra a situação. Ele foi executado com sete tiros no bairro Planalto Ipiranga, em Várzea Grande, um dia após sair da Cadeia. 


 
O número de assassinatos ligado ao tráfico de entorpecentes ainda domina as motivações dos homicídios. Ele chega a quase metade nas duas cidades. Em julho, apenas um adolescente foi assassinato. Trata-se do garoto Paulo Edson Felix, de 16 anos, morto com quatro tiros no Pedra 90. A motivação do crime seria um acerto de contas. 


 
Para o comandante do Comando Regional I coronel Jadir Metelo Costa, a violência está alta, mas sob controle uma vez que oscila de mês para mês, se comparado com o mesmo período do ano anterior. “Agosto sempre foi um mês emblemático. Em setembro, o número de homicídios deve cair”, destacou. (AR) 





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