RJ: sumiço de psicóloga desde sexta-feira intriga família
A psicóloga Karen Tannhauser, 37 anos, moradora do Jardim Botânico, na Zona Sul do Rio, está desaparecida desde sexta-feira (31). Para a família, o sumiço é um grande mistério, já que as câmeras teriam mostrado Karen entrando no prédio onde mora, na tarde de 31 de dezembro, mas não existiria imagem dela saindo do edifício.
Já os amigos de Karen disseram na rede social Facebook que ela saiu por volta das 15h de sexta-feira para dar uma volta na Lagoa e não apareceu mais. O caso foi registrado no dia 1º na 15ª DP (Gávea), que fez varredura no prédio e em hospitais da região, sem sucesso.
O pai da psicóloga, o dentista Roberto Tannhauser, 69, disse que estão todos confusos com o desaparecimento. "É uma angústia enorme. Não temos ideia do que ocorreu".
Agentes vasculharam os poços dos elevadores e caixas d"água do prédio. A delegacia está intensificando as buscas em todos os hospitais do Estado e em locais frequentados pela psicóloga. Por enquanto, ainda não há novidades sobre o desaparecimento. Nesta segunda-feira (3), a delegacia deverá ter acesso às imagens do circuito interno e alguns parentes serão ouvidos novamente.
O mistério começou no dia 31, quando Karen esteve com a mãe, Sônia Tannhauser, 63, no Shopping da Gávea. Segundo a família, o namorado da psicóloga buscou as duas e, depois de deixar Sônia na casa da mãe dela, no Leblon, seguiu com Karen para almoçar.
Segundo o pai, a psicóloga teria sido deixada em casa por volta das 14h, quando foi filmada pelas câmeras de segurança. "Cheguei em casa por volta das 15h40 para ver a corrida de São Silvestre e não tinha ninguém. Por volta das 19h30, o namorado dela chegou. Começamos a ficar preocupados. Quando fui ao quarto dela, vi que o celular estava sobre a cama", relembra o pai.
Segundo Roberto, existem oito câmeras no edifício, que monitoram os quatro elevadores e a portaria. Há apenas uma entrada e saída do prédio. Sônia também não sabe o que pode ter acontecido com a filha. Segundo a família, Karen não tinha reclamado de problemas, nem de ameaças.
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