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Segunda - 02 de Setembro de 2013 às 18:08

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A produção de ostras e mexilhões de Santa Catarina é uma das maiores do Brasil. São 18 mil toneladas por ano, mas as normas sanitárias para a maricultura ainda deixam a desejar. Somente os moluscos vendidos para outros estados passam pela inspeção do Ministério da Agricultura. O restante, cerca de 70%, vai direto do produtor para os restaurantes, os mercados públicos e as peixarias catarinenses.


 
A partir do ano que vem, isso vai mudar e a produção interna passará pela inspeção obrigatória de veterinários. O cultivo também será mais monitorado.


 
Mais do que nunca, as ostras de Santa Catarina precisam recuperar a boa imagem. O ano passado, o vazamento de um óleo cancerígeno atingiu 730 hectares na região que tem a maior produção do estado. Maricultores ficaram proibidos de cultivar e vender por três meses até que órgãos ambientais comprovaram que a ostra não estava contaminada.


 
Mesmo assim, o consumidor ficou com receio e a desconfiança ainda afeta o faturamento dos maricultores. As vendas chegaram a cair 50%.


 
Para os produtores menores é ainda mais difícil contornar os prejuízos. As vendas caíram 80% e hoje eles comercializam apenas 300 dúzias por mês.


 
O selo de inspeção deve ajudar os maricultores porque agrega valor ao produto.


 
Os produtores catarinenses estão focados na recuperação do setor. Henrique da Silva, presidente da Cooperostras, cooperativa de Produtores de Florianópolis, fala sobre os preços, as vendas ao consumidor e a retomada do mercado.





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