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Quinta - 30 de Dezembro de 2010 às 07:19

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Até o dia 10 de janeiro a prefeitura de Cuiabá vai demitir mais 500 servidores comissionados ou contratados. A medida faz parte da reforma administrativa que o prefeito Chico Galindo (PTB) iniciou em outubro, depois das eleições gerais.

No mês passado já foram demitidos 100 servidores comissionados (os chamados cargos de confiança) e 400 contratados. Com cerca de 14.500, entre contratados e efetivos, a decisão foi de demitir mil pessoas para cortar gastos. A prefeitura destina R$ 23 milhões por mês para pagamento da folha salarial. Com os cortes, o prefeito espera ter uma economia de R$ 1,5 milhão. “Infelizmente tenho que fazer esses cortes, não falo isso com orgulho, pois as pessoas precisam do salário, mas tínhamos que fazer”, disse o prefeito.

O número de demissões chega a aproximadamente três mil professores contratados, que todo final de ano são dispensados, mas logo no início do ano são contratados por meio de contagem de pontos.

Esse ano, entretanto, o prefeito promete chamar 970 professores que passaram no concurso realizado no ano passado. Isso, naturalmente, diminui o número de professores contratados.

A maior parte dos contratados demitidos é das áreas de serviços gerais e da saúde. Empresário, Galindo quer dar uma roupagem mais empresarial ao Executivo cuiabano, com um modelo de gestão moderno e eficiente baseado em sua experiência na iniciativa privada.

Para essa transformação na prefeitura, ele colocou em seu secretariado pessoas com perfis mais técnicos, fora do meio político, como nas secretarias de Planejamento e de Governo.

Empossado prefeito em abril deste ano, Galindo esperou a eleição terminar para promover as mudanças, já que o então prefeito da capital, Wilson Santos (PSDB), tinha deixado a prefeitura para concorrer ao governo do Estado.

Mesmo com a indicação de nomes técnicos para alguns cargos, o prefeito privilegiou os partidos da base aliada, como PSDB e PP. Agora, o chefe do Executivo busca também a ajuda da oposição e oferece a recém-criada Secretaria de Turismo ao PMDB ou PR, partidos da oposição. A estratégia é buscar aproximação com esses partidos que têm lideranças expressivas e grande poder político no Estado como o governador Silval Barbosa (PMDB) e o senador Blairo Maggi (PR), além dos deputados federais. (ARF)






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