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Federarroz debate preços mínimos e comercialização
O presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul - Federarroz, Henrique Osório Dornelles, e o vice-presidente da entidade na Planície Costeira Interna, Daire Coutinho, participaram nesta quarta-feira (28/8) da reunião da Câmara Setorial Nacional do Arroz. O evento aconteceu no auditório da Farsul, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS), dentro da programação da Expointer. No encontro com representantes de toda a cadeia produtiva nacional, a pauta foi extensa, com apresentações sobre conjunturas mercadológicas nacional e internacional, tributárias, de logística e das exportações.
A 23ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz, que acontecerá entre os dias 20 e 22 de fevereiro de 2014, em Mostardas, bem como a 10ª Abertura Oficial do Plantio da Safra de Arroz, em cinco de outubro, próximo, foram apresentadas aos integrantes da Câmara, com auxílio de um vídeo promocional. Os integrantes da Federação também participaram dos debates sobre o congelamento de preços mínimos do arroz no Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, no qual toda cadeia produtiva gaúcha e catarinense uniu-se contra a medida governamental.
O argumento da Companhia Nacional de Abastecimento - Conab foi a necessidade de incentivar a produção em estados de outras regiões para equilibrar a logística e o abastecimento nacional. “É um equívoco tentar promover a cultura em novas regiões em detrimento do Sul, onde se encontra um dos sistemas de produção de maior qualidade e competitividade do mundo, que garante a segurança alimentar e a estabilidade de abastecimento”, afirmou o presidente da Federarroz. A postura da Conab e do governo foi bastante criticada por diversas lideranças de todos os segmentos. “Nem é tanto uma questão ligada a mercado, mas o preço mínimo tem influência na contratação de custeio, entre outras operações do arrozeiro”, assegura Henrique Osório Dornelles.
Com a ausência do secretário de Política Agrícola do MAPA, Neri Geller, da Expointer, por ocorrência do falecimento de um familiar, não houve tratativas sobre a realização de novos leilões pelo governo. Mas, a conclusão da cadeia produtiva é de que os preços de abertura precisam ser revistos – especialmente por assimetrias regionais e de que, no momento, os preços estão estabilizados, sem demanda de nova oferta pública.
Outro fator que preocupa o setor produtivo arrozeiro é a constatação de sérios gargalos logísticos no Porto de Rio Grande para a exportação do cereal. “Este ano, com a grande safra de soja, o arroz perdeu espaços no porto, além de ficar ainda mais evidenciada a necessidade urgente de investimentos públicos e privados na estrutura de exportação, desde o calado do canal do terminal da CESA, que não permite grandes embarques, até a modernização de equipamentos e tecnologias”, explica Henrique Osório Dornelles.
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Assessoria
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