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Brasil deve colaborar em libertação de reféns das Farc na Colômbia
O Brasil vai colaborar com a libertação dos cinco reféns que as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) prometem soltar em breve, informou nesta quinta-feira o governo colombiano, que agradeceu Brasília pelo apoio.
A Colômbia "pode informar à opinião pública que o governo do Brasil aceitou colaborar nas gestões necessárias à libertação de cinco reféns recentemente anunciada pelas Farc", disse a porta-voz do governo Adriana Vargas.
"O governo nacional agradece ao governo do Brasil e ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICR) seu apoio e acompanhamento neste processo de libertação".
"Aguardamos que as Farc definam data e local da libertação, e esperamos que seja o mais breve possível", destacou Vargas.
A guerrilha anunciou em 8 de dezembro passado que libertaria dois militares, dois vereadores e um policial sequestrados entre 2007 e 2010, entregando o grupo à ex-senadora Piedad Córdoba.
Serão libertados o major da polícia Guillermo Solórzano, o cabo do Exército Salín Sanmiguel, o fuzileiro Henry López Martínez e os vereadores Marcos Vaquero e Armando Acuña.
Destituída do Congresso por suas ligações com a guerrilha, Piedad Córdoba já intermediou a libertação de 14 reféns das Farc, vários com a ajuda do presidente venezuelano, Hugo Chávez.
A libertação dos cinco reféns foi apresentada pelas Farc como um "gesto de humanidade e desagravo" pela destituição de Córdoba.
Esta será a terceira participação do Brasil em uma operação desta natureza, Em duas libertações precedentes, o governo brasileiro concedeu helicópteros para buscar os reféns na selva colombiana.
As Farc mantêm 19 militares e policiais como reféns, e insistem em trocá-los por guerrilheiros presos, em particular Simón Trinidad, detido nos Estados Unidos por sequestro.
As Farc são a principal guerrilha da Colômbia, com entre 7.000 e 11 mil combatentes.
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