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Quarta - 22 de Dezembro de 2010 às 06:33

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O prefeito interino de Santo Antônio de Leverger, Harrison Ribeiro (PSDB), vai continuar no comando da cidade, mesmo com a eleição do novo presidente da Câmara Municipal da cidade. Harrison, vereador e atual presidente do Legislativo, é o prefeito da cidade há quase dois anos, desde que o eleito em 2008, Faustino Dias (DEM), teve o mandato cassado pela Justiça Eleitoral.

Segundo o juiz da 38ª Zona Eleitoral, José de Arimatéia, por um entendimento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o atual presidente da Câmara continua ocupando o cargo de prefeito interino, na ausência de um titular, mesmo que outro presidente do Legislativo seja eleito. “Pode parecer estranho, já que ele só está no cargo porque é o presidente da Câmara, mas quem fica no posto, até que a situação da prefeitura seja resolvida, é ele”, disse o juiz eleitoral.

A notícia frustra as expectativas da nova mesa diretora eleita na Câmara na terça-feira passada. O vereador Hugo Padilha (DEM) foi eleito novo presidente, e Luiz Amorim (PP,) vice-presidente. Eles esperavam que a partir de janeiro, quando começa a nova presidência, Padilha fosse alçado ao cargo de prefeito e Amorim ao posto de presidente da Câmara.

O vereador Luiz Amorim esperava que a mudança no comando do Executivo acontecesse e, por suas contas, o novo prefeito ficaria no cargo até março, já que o recesso do TSE termina em fevereiro e logo se soma ao recesso de Carnaval.

Em setembro deste ano o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) realizou eleição suplementar para a escolha no novo prefeito. Harrison aproveitou a oportunidade para se tornar o prefeito efetivamente. Ele venceu a eleição contra Glorinha Garcia (PP).

A discussão está no TSE e será julgada somente após o recesso, que termina em fevereiro. Enquanto isso, a cidade fica sem um prefeito oficialmente.

Harrison não conseguiu o registro de candidatura, mas participou da eleição e ganhou. O juiz eleitoral da cidade anunciou que a segunda colocada seria a diplomada, já que o primeiro não havia conseguido o registro de candidatura. A defesa de Harrison, porém, conseguiu suspender a diplomação da adversária até que o caso seja resolvido na Justiça.

Conforme explica o juiz José de Arimatéia, a permanência de Harrison na prefeitura não tem relação com o fato de ele ter concorrido e ganhado nas urnas a eleição suplementar. Ele continua a frente do Executivo apenas por ser o presidente da Câmara na época da cassação do prefeito. O juiz cita um caso parecido que aconteceu numa cidade de Minas Gerais, no qual o entendimento da Justiça foi deixar o presidente da Câmara que assumiu o cargo de prefeito continuar no cargo.

Mesmo com a declaração do juiz de que Harrison continua no cargo, a defesa do prefeito espera reverter na justiça a situação conseguir a diplomação dele.






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