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Politica MT
Segunda - 20 de Dezembro de 2010 às 06:08
Por: Marcos Coutinho

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A sucessão pela Presidência da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM) caminha a passos largos para ser uma disputa fratricida entre os prefeitos republicanos, muito embora os líderes do PR já tenham se atentado para um embate sem precedência naquela instituição, com participação indireta do deputado estadual José Riva (PP) e do senador eleito Blairo Maggi (PR).

Na disputa direta, hoje, estariam o atual vice-presidente da AMM, Manoel de Freitas, prefeito de Terra Nova do Norte; e os prefeitos de Acorizal, Meraldo Figueiredo Sá; e de Campo Verde, Dimorvan Alencar Brescancim (todos do PR).

O último lance de mestre foi dado por Meraldo, que se aliou ao prefeito de Glória D’Oeste, Nilson Borgatto (PP). Habilmente, o prefeito de Acorizal conseguiu convencer Borgatto a sair da disputa e hoje teria uma vantagem considerável sobre Freitas e Brescancim.

Meraldo conta com o apio incondicional de Riva enquanto Manoel tem o de Maggi. Pelo menos foi assim o combinado na eleição que culminou com a vitória de Pedro Ferreira (PP), prefeito de Jauru, que assumiu a AMM no lugar de José Aparecido dos Santos, o Cidinho, ex-prefeito de Marilândia e primeiro suplente de Maggi.

Todavia, em política e, sobretudo, em se falando de sucessão na AMM, tudo é possível e o jogo pode mudar caso os líderes não se articulem em busca de um consenso entre os três republicanos.

Nos bastidores, segundo apurou o Olhar Direto, já tem prefeito afirmando que pretende pedir a desfiliação da AMM por conta das disputas políticas infantis que acabam por enfraquecer a entidade.

Na outra ponta, outras lideranças municipalistas defendem uma AMM mais técnica, mais ativa na defesa dos interesses dos municípios e, especialmente, sem estar dentro dos joguetes político-partidários.






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