Pedro Henry se prepara para assumir a secretaria estadual de Saúde, que é tida como uma das mais complicadas do Paiaguás.
Mandato e ser médico me habilitam para assumir a Saúde, afirma Henry
O deputado federal Pedro Henry (PP) acredita que a experiência como político vai favorecer a sua atuação à frente da secretaria estadual de Saúde. Segundo ele, o governador Silval Barbosa (PMDB) o convidou para compor o staff devido ao fato dele ser político, médico-anestecista e uma pessoa com mandato.
“Tudo isso me credencia para fazer as coisas que precisam ser feitas na Saúde”, pontuou o deputado federal, que vai se licenciar para compor o secretariado. Assim, o empresário Roberto Dorner, primeiro suplente, vai conseguir estrear na Câmara Federal.
Pedro Henry, que conseguiu o direito de ser diplomado horas antes da solenidade realizada nesta quinta (16), vai comandar uma das pastas mais complexas de Mato Grosso. Trata-se de uma secretaria que está com a imagem extremamente desgastada e que, inclusive, é alvo de um raio X feito pela CPI da Saúde.
A missão é complicada, mas o progressista terá um orçamento de R$ 925,1 milhões para atender a demanda. O índice é 23,7% maior que o investido neste ano, quando foram destinados R$ 747,5 milhões para a área.
Além da pasta de Saúde, deve entrar na “cota” do PP a indicação do novo secretário de Ciência e Tecnologia. Há uma articulação para que o próprio vice-governador diplomado Chico Daltro volte a comandar a pasta. Há ainda a possibilidade do deputado federal Eliene Lima assumir a cadeira, abrindo vaga para o 2º suplente do PP, Neri Geller. “O PP está priorizando indicações de pessoas que tenham mandato, porque são aqueles que estavam na linha de frente na eleição”, pondera Henry.
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