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Economia
Sábado - 18 de Dezembro de 2010 às 03:22

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Verificando a necessidade do fortalecimento no setor do vestuário no município de Rondonópolis e Região Sul de Mato Grosso, os empresários das indústrias têxteis estão criando o Sindicato das Indústrias do Vestuário da Região Sul do Estado (Sinvest-Sul), um desmembramento do Sindicato das Indústrias do Vestuário no Estado de Mato Grosso (Sinvest-MT).

Segundo a empresária, diretora da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt) e ex-presidente do Sinvest-MT, Claudia Fagotti, o intuito da nova entidade é atender as necessidades locais e também de outros 22 municípios. “A expectativa é de que o sindicato comece os trabalhos a partir de fevereiro de 2011, por enquanto está sendo acertada a parte burocrática”.

Segundo Fagotti, a discussão sobre a necessidade do sindicato vem sendo abordada há algum tempo e responde a reivindicação dos próprios empresários.

“Acredito que para um presidente é muito difícil gerenciar um Estado inteiro. Até então estava dando certo e a demanda local sendo atendida porque eu fiquei na presidência do sindicato por seis anos, e era possível tratar das questões da nossa região. Nesse ano de 2010, com a entrada de um novo presidente já verificamos que é preciso o desmembramento para melhorar nosso trabalho”, explica Claudia.

A empresária salienta que existem necessidades distintas em cada região do Estado e cita como exemplo o fato de em Rondonópolis existirem essencialmente indústrias de uniformes e lingerie, enquanto em Cuiabá e Várzea Grande o que predomina é a fabricação de moda e uniformes. “Com essas diferenças de produção é necessário que haja consultorias distintas também”. 

Um dos desafios do sindicato é acabar com a informalidade de costureiras e facções de costura, conforme Claudia Fagotti que antecipa que em reunião com empresários foi definido que ela será a presidente do Sinvest-Sul.

Para o empresário Everaldo Bittencourt o sindicato regional vai contribuir com o fortalecimento do pólo industrial que Rondonópolis tem se transformado nos últimos anos. “Não conseguimos crescer sozinhos, é preciso que a informalidade acabe para transformarmos nossa região em um pólo industrial, assim melhorando a cadeia produtiva do setor têxtil”.

Ele aponta que esta é uma nova fase para o setor e que há envolvimento dos empresários de forma que as empresas regionais cresçam com incentivos e auxílios.






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