Mesmo com reajuste, supermercadistas estão otimistas em relação às vendas
Cesta de Natal cerca 8% mais cara neste ano em Cuiabá
Acompanhando a alta das carnes – bovina, ave e suína - os produtos natalinos tiveram majoração média de 8% este ano, em relação ao ano passado. Para a cesta de Natal, as maiores altas recaíram sobre enlatados, chocolates e bebidas. Há produtos para todos os gostos e bolsos, desde as cestas mais simples até às mais sofisticadas, com frutas, chocolates e bebidas importadas.
A cesta natalina com produtos básicos, chocolates e biscoitos e ainda sidra e vinho popular, pode ser adquirida por até R$ 30. Completa – acompanhada de panetone, ameixas, champagne, vinho, chocolates, cremes, geléias e outros ingredientes – pode custar até R$ 100. “As sugestões são muitas e a escolha fica a critério do consumidor”, lembra o vice-presidente da Associação dos Supermercadistas do Estado (Asmat), Altair Magalhães.
Chester, frango, pernil e peru tiveram seus preços reajustados em torno de 10%. O peru médio, pesando três quilos, está sendo vendido por R$ 31,40, preço de R$ 10,38/Kg. O chester, que custa R$ 8,58/Kg, é vendido por R$ 25,74, também três quilos. O pernil de suíno custa R$ 10,99/Kg e, o frango inteiro, R$ 3,50, preço médio levantado junto às principais redes do varejo.
Os preços das bebidas – champagne e vinhos, os mais consumidos nesta época – variam de acordo com a marca e podem ser encontrados a partir de R$ 6, as marcas mais populares, até R$ 350. Os preços das frutas (ameixas, pêssegos, kiwi, morango e pera) tiveram seus preços reajustados em torno de 8%, enquanto a maçã, banana, melão, laranja, abacaxi e uva ficaram praticamente inalterados.
EXPECTATIVAS - De acordo com a Asmat, os supermercados da Grande Cuiabá já estão abastecidos para o Natal deste ano. “Aumentamos um pouco os nossos estoques, pois apostamos em um consumo maior”, disse o dono de uma rede de supermercados.
O cenário econômico favorável e o melhor poder aquisitivo da população - combinações perfeitas para o aumento do consumo em qualquer época do ano – devem impulsionar as vendas de produtos natalinos. A expectativa é de que o consumo na semana do Natal tenha um crescimento 15% em relação à mesma época de 2009.
“Temos muitos motivos para estarmos otimistas com as vendas de produtos natalinos”, afirma Altair Magalhães, lembrando que o poder de compra dos consumidores aumentou e tudo indica que haverá um incremento de vendas neste Natal.
“Notamos que este ano a população está mais animada e disposta a consumir mais durante a semana de Natal”, diz o supermercadista Vilmar Zboraski, da rede Dia a Dia e Nortão, apontando “ganhos salariais” das classes C e D. “Além disso o cenário é favorável, pois a economia está em um patamar de controle e sinaliza estabilidade em 2011”.
Segundo ele, além da exclusividade de produtos, os supermercados aumentaram a variedade de marcas, preços e quantidade de produtos de época nas lojas.
Nos supermercados e comércio similar, produtos de Natal ocupam posições de destaques nas lojas para chamar a atenção dos consumidores. Panetones, vinhos e champagnes são a âncora das lojas, pela decoração e disposição dos produtos em determinados ambientes. Frutas também estão em destaque.
Na opinião do supermercadista Vilmar Zboraski, a expectativa de vendas é boa para o Natal deste ano. “Prevemos um incremento de até 15% nas vendas”, diz, apostando na estabilidade econômica e na melhoria do poder aquisitivo da população como fatores de sucesso das vendas este ano.
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