Eliene Lima pode assumir Secretaria

O governador Silval Barbosa (PMDB) finaliza os entendimentos com os líderes dos partidos aliados, PR, PP e PT, além do PMDB, em rodada de discussões que começam nesta sexta-feira e só serão encerradas na próxima segunda-feira. Na data, o chefe do Executivo estadual deve anunciar o quadro de secretários do próximo staff. Ontem, ele avisou que as conversas serão conduzidas de forma “individual”. Ele também admitiu que o nome do deputado federal Eliene Lima (PP) está em análise para ocupar a Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia.

A declaração soa como alerta do chefe do Executivo estadual para o tom das tratativas, que focarão centralizadas nele. Silval, que foi diplomado na noite de ontem para um segundo mandato, reiterou entendimento de que a composição com os partidos aliados faz parte de uma parceria iniciada ainda no período eleitoral. “Eu sempre disse que quem ajuda a eleger também tem que ajudar a governador”, ponderou. De acordo com ele, as indicações que vêm sendo apresentadas pelo partidos para compor a equipe de governo está, em sua maioria, dentro do perfil buscado para a nova administração de Mato Grosso.

O chefe do Executivo estadual destacou ainda que dentro das articulações faltam poucos ajustes para formatar o mapa de secretários.

No entanto, reiterou que só na próxima segunda-feira deverá anunciar os escolhidos para ocupar os principais postos da gestão de Mato Grosso. Segundo ele, as maiores indefinições estariam sobre as indicações do PP e do PMDB. Dessa forma, ele acenou positivamente para os representantes de PR e PT para assumir funções no primeiro escalão. De acordo com o governador, ainda não havia decisão até a noite de ontem sobre indicação do PR para a Secretaria Estadual de Transportes e Pavimentação Urbana. Presidente do PR, o deputado federal Wellington Fagundes avalia se assumirá ou não o posto.

O governador reiterou ainda que confia na capacidade de cada um dos secretários, inclusive dos que permanecerão na equipe, de “gerir Mato Grosso levando em consideração a necessidade de enxugamento de gastos para assegurar maiores investimentos em setores como o da educação, saúde, segurança pública e educação”.