Maggi tem contas rejeitadas por pagamentos irregulares
Por 4 votos a 2, o Pleno do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT) reprovou as contas de campanha do senador eleito Blairo Maggi (PR), ex-governador por dois mandatos. Entre as irregularidades apontadas está a distribuição “pulverizada” de R$ 1 milhão para o pagamento de cabos eleitorais e outros candidatos.
O republicano também sacou na “boca do caixa” de R$ 13 mil a R$ 33 mil e a suspeita do Pleno é de que tenha sido destinado para a compra de votos.
Além disso, os dois suplentes de Maggi, José Aparecido dos Santos (PR), o Cidinho, ex-secretário de Projetos Estratégicos da gestão do republicano, e ex-prefeito de Cuiabá e o ex-deputado, Rodrigues Palma (PR), apresentaram relatório das contas “zerado” e juntos, enquanto a determinação é que seja separado.
O relator do processo, juiz-membro Samuel Franco Dália, emitiu parecer pela aprovação do balancete, mas a maioria seguiu o voto do juiz Jefferson Schneider, que votou contra as contas.
Votaram pela aprovação o juiz Samir Hammoud e o desembargador Márcio Vidal, enquanto Schneider, Gonçalo Antunes de Barros Neto, Jorge Luiz Tadeu Rodrigues e o próprio Samuel Dália se manifestaram contra.
A decisão, no entanto, não implicará na diplomação de Maggi no Senado.
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