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Cidades/Geral
Quinta - 16 de Dezembro de 2010 às 07:45

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A maioria das situações de conflito (27,3%) vividas pelos mato-grossenses foi na própria família no período de 5 anos, de acordo com a PNAD, o que expõe a fragilidade da organização mais básica da sociedade. A violência intrafamiliar e de gênero ainda é um desafio para as autoridades, que enfrentam as relações de intimidade na interrupção do ciclo. No âmbito nacional, o ambiente trabalhista é o que mais gera conflitos sociais.

As situações de conflito vividas em ambiente trabalhista ficam em 2º lugar, apontada por 23,3% dos mato-grossenses, seguido da criminal (18%), serviços de água, luz ou telefone (7,4%), e benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e previdência (5,5%). Quando se analisa a faixa etária de 18 a 24 anos, 5,4% dos mato-grossenses dizem ter vivido situações de conflito, índice maior do que o verificado no país (5%).

A diretora metropolitana adjunta da Polícia Civil e membro do Conselho Estadual de Direitos da Mulher em Mato Grosso, Silvia Virgínia Biagi Ferrari, analisa que a divulgação da Lei Maria da Penha no caso da violência contra o sexo feminino ajudou na identificação dos conflitos. "Ela deu visibilidade para o problema que acontece dentro de casa, mas ainda por falta de conhecimento muitas pessoas não têm a percepção do que estão passando". Ela explica que a violência verbal e psicológica, diversas vezes, passam despercebidas.

Além das mulheres, crianças, adolescentes e idosos também podem figurar entre as vítimas do ambiente familiar. Em todos os casos, Silvia destaca que é preciso ultrapassar a intimidade que as vítimas têm pelo agressor para interrupção do ciclo. "As vítimas têm que denunciar, pois os filhos tendem a repetir o comportamento". (AA)





Fonte: A Gazeta

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