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Saúde
Quarta - 15 de Dezembro de 2010 às 07:40
Por: Dhiego Maia

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Médicos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) podem entrar em greve caso o projeto de lei que prevê reajuste salarial e os adicionais de insalubridade, noturno e periculosidade não seja votado em plenário antes do recesso parlamentar programado para acontecer nesta quinta-feira. A categoria pressiona para que, depois de votado, o projeto siga para sanção do governador do Estado, Silval Barbosa.

Há uma semana, em assembleia, os médicos recuaram do movimento grevista após garantia do secretário-adjunto de Saúde do Estado, Vander Fernandes, de aumento salarial acrescido de benefícios.

De acordo com a assessoria de imprensa do Sindicato dos Médicos de Mato Grosso (Sindimed), a proposta está na Procuradoria Geral do Estado (PGE). A PGE analisa a legalidade do projeto. O Sindimed não quer que a decisão seja protelada para 2011, caso não haja tempo hábil para votação na Casa de Leis e, para isso, podem entrar em greve. Os médicos do Samu são comissionados e não recebem outro benefício além do salário.

NÚMEROS – O Samu da Baixada Cuiabana atende 11 municípios e conta com 32 médicos. Um dele, que não quis se identificar, reclama: “até o médico de uma policlínica ganha mais que a gente. Não temos estabilidade”. A categoria reivindica realização de concurso público.






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