Na véspera de estreia, Inter usa o Pachuca contra zebra africana

Enquanto o atacante Rafael Sóbis pede humildade ao Internacional contra o Mazembe, do Congo, o técnico Celso Roth espera que a partida em que o adversário despachou o favoritismo do Pachuca, do México, pelas quartas de final do Mundial de Clubes, sirva de lição para seu time em Abu Dhabi.

"Contra o Pachuca, utilizaram sua grande força e disciplina tática. Quando você tem bons jogadores e isso é acompanhado por qualidade técnica, é possível surpreender, como fizeram", avisou Roth durante coletiva de imprensa no estádio Mohammed Bin Zayed, palco do jogo desta terça-feira, às 14h (de Brasília), pelas semifinais.

"Temos que evitar erros e devemos estar tranquilos, nossa preparação tem sido muito boa, tudo está indo muito bem e estamos preparados para uma partida que será difícil e complicada, mas na qual queremos atuar bem", acrescentou.

Roth lembrou que sua equipe irá atuar pela primeira vez na competição, ao passo que os africanos já disputaram uma partida e não contarão "com essa ansiedade e esses nervos próprios de uma estreia". "Estamos aqui representando um continente inteiro", concluiu.

Também ouvido pelos repórteres presentes, o atacante Rafael Sóbis pregou cautela.

"É preciso respeitar todo mundo, com humildade. No futebol cada vez há menos diferenças e nem sempre os favoritos ganham. Aí está o [exemplo do] Pachuca, que perdeu para o Mazembe quando parecia superior", explicou.

"Estamos em uma competição na qual todos os clubes querem estar. Eu tive a oportunidade de conquistá-la em 2006 e agora posso vencer pela segunda vez. Estou trabalhando para isso, com meus companheiros", encerrou.

Com France Presse