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Policia MT
Domingo - 12 de Dezembro de 2010 às 17:29

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Três empregados de uma empresa multinacional esmagadora de grãos foram presos em Rondonópolis (212 km ao Sul), no sábado (11.12), pela da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (DERF) de Rondonópolis (212 km ao Sul), na operação “Fantasma II”, coordenada pelo delegado Claudinei Lopes. Outras quatro pessoas poderão ser indiciadas no esquema de desvio de grãos de soja.

A Polícia Civil prendeu Rodrigo Bonelli Nascimento, 21, o classificador, Vagner da Silva 28 e o balanceiro, Lázaro Faustino de Lima Junior, 28. Com eles foram apreendidos quatro aparelhos celulares, sendo que dois foram fornecidos por pelos chefes do bando. O preso Lázaro conseguiu apagar as mensagens, mas no aparelho de Rodrigo, a polícia identificou as mensagens relacionadas ao nome de um dos chefes e número do ticket.

As investigações iniciaram há 1 mês, com a constatação de um desfalque de 4 mil toneladas de grãos do estoque e prejuízo patrimonial estimado em R$ 4 milhões. A Polícia Civil apurou que várias cargas que vinham da filial de Primavera do Leste eram desviadas e depositadas para receptadores. A desconfiança partiu da demora de 4 a 5 dias para o registro ser inserido nos sistemas de tickets e notas de entrada da indústria com sede no Distrito Industrial, em Rondonópolis. Desta forma, somente eram registrados os tickets e as notas, mas os caminhões não entravam no pátio da empresa.

Os dois chefes do bando aliciavam o porteiro, o classificador e o balanceiro. O procedimento fraudulento iniciava com o porteiro. Este recebia a mensagem via celular do comparsa, com o número do ticket à ser gerado e repassava ao balanceiro e ao classificador. Com a constatação da fraude ocorrida em dois caminhões carregados com aproximadamente 74 mil quilos de grãos.

Os veículos foram carregados em Primavera do Leste no dia 07 dezembro, mas não deram entrada na sede de Rondonópolis neste sábado (11.12), nos horários previstos das 08h30 e 08h35.

Os presos Rodrigo e Vagner confessaram a participação no esquema. O primeiro recebia R$ 500 e o segundo R$ 4 mil, em cada recebimento de "carga fictícia". Lázaro negou a participação, mas os comparsas o confirmaram como um dos integrantes do esquema. Ele também é investigado em outra fraude cometida no mês de novembro deste ano.

Os três foram autuados por crimes de estelionato e formação de quadrilha.






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