Segurança do prefeito de Jandira continua em UTI; crime político não está descartado

Wellington Martins, segurança do prefeito de Jandira (Grande SP), Walderi Braz Paschoalin (PSDB), permanece na UTI (Unidade de Tratamento Intensiva) do HC (Hospital das Clínicas) em estado grave, segundo o boletim médico divulgado pela unidade.

Wellington, conhecido como Geleia, levou um tiro na cabeça e foi levado para o Sameb (Serviço de Assistência Médica Barueri) e, de lá, transferido de helicóptero para o Hospital de Clínicas de São Paulo. Ele foi operado na sexta-feira (10).

O corpo do prefeito foi enterrado na tarde deste sábado no Cemitério Municipal de Jandira.

A polícia pediu a quebra de sigilo telefônico dos quatro suspeitos de participar do assassinato do prefeito. O objetivo é tentar identificar qual foi a motivação do homicídio e quem foram os mandantes do crime.

Em entrevista ao "JN", da Rede Globo, o promotor Roberto Porto disse nenhuma possibilidade foi descartada, inclusive a de crime político.

A cunhada de Paschoalin, a professora Margarete Aparecida Amorim, 52, disse acreditar na motivação política para o assassinato. "Por causa de uma cadeira (cargo) ele está sendo enterrado hoje. Não tem porque não ser um crime político. Ele era uma pessoa boa, que ganhou pela terceira vez (o mandato)."

Um dos filhos do prefeito também falou ao "JN" logo após o enterro. "Se (a polícia) investigar direitinho vai descobrir quem foi. Não está difícil", disse Alexandre Paschoalin.