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Cidades/Geral
Sábado - 31 de Agosto de 2013 às 11:57
Por: DÉBORA SIQUEIRA

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Roger Silva
As licitações do transporte coletivo regularizando o setor só devem ocorrer em 2014
As licitações do transporte coletivo regularizando o setor só devem ocorrer em 2014
A Pantanal Transportes comprou, na semana passada, seis microônibus da empresa Estrela Azul, passando a atuar também nesse tipo de transporte nas linhas dos bairros Jardim Vitória, Planalto, Grande Terceiro e Praeiro, em Cuiabá. 


 
Mas, o que chama atenção na negociação é o fato de a compra ocorrer há um ano e cinco meses após a guerra judicial entre donos de ônibus e proprietários de veículos de transporte alternativo.


 
As empresas Norte Sul, Integração Transportes e Pantanal Transportes chegaram a conseguir uma liminar, no dia 2 de março de 2012, na 1ª Vara de Fazenda Pública, que garantia a suspensão da operação das 82 vans na Capital, porque estavam com as permissões vencidas e atuando em cima das linhas licitadas em 2002 pela Prefeitura. A paralisação dos serviços durou 10 dias. 


 
O serviço de microônibus é apenas uma permissão da Prefeitura de Cuiabá, que já está vencida junto às empresas do setor, e a concessão do transporte coletivo não é realizada há 11 anos.


 
A última foi na gestão de Roberto França (DEM), e a Pantanal sequer foi uma das vencedoras. Também na época foi concedida a permissão às empresas de transporte alternativo.


 
O secretário municipal de Trânsito e Transportes Urbanos (SMTU), Antenor Figueiredo, disse ao MidiaNews que ficou sabendo de "boatos" de que uma concessionária havia comprado uma permissionária, mas que a Prefeitura não tinha nada a fazer a respeito.


 
“Tanto a situação da nova licitação do transporte coletivo quanto a regularização das permissões devem ocorrer apenas após a conclusão de um estudo encomendado pela Secopa, mostrando como deve operar o sistema com a implantação do VLT (Veículo Leve sobre Trilho)”, explicou o secretário. 


 
As licitações do transporte coletivo regularizando o setor só devem ocorrer em 2014, conforme previsão de Figueiredo.


 
A presença dos microônibus sequer esta garantida após a chegada do VLT. O estudo vai mostrar se ainda os alternativos serão necessários e, caso continuem, em que linhas devem atuar. 


 
O empresário Ricardo Caixeta, proprietário da Pantanal Transportes, disse que sabe da situação das permissões vencidas do transporte alternativo, mas confirmou a compta de microônibus porque foi procurado pela empresa Estrela Azul.


 
“Não quero entrar no negócio de microônibus. Achei uma boa oportunidade e, mesmo sem a certeza se os micros devem continuar com o estudo, temos que otimizar o trânsito. Esses seis micros atuavam nas mesmas linhas da Pantanal e resolvi fazer o negócio”, disse o empresário. 


 
Caixeta explicou, ainda, que a aquisição vai evitar os atrasos nos horários, algo que, segundo ele, é recorrente do transporte alternativo, recaindo sobre as empresas de ônibus. 


 
“No Jardim Vitória, tem 10 ônibus e três micros, mas, se tem atraso dos micros, falavam que eram os ônibus. Agora, podemos evitar o problema”, disse.


 
Estudo da Secopa


 
O estudo de planejamento da rede de transporte coletivo, modelo de integração, modelo operacional e os custos do sistema VLT em Cuiabá e Várzea Grande é elaborado pela empresa paulista Oficina Engenheiros Consultores Associados Ltda. 

 
 
Conforme o contrato 035/2013 celebrado com a Secopa, a empresa tem 90 dias para concluir os trabalhos, iniciados há duas semanas.


 
As linhas que fazem o trajeto bairro-Centro e que serão alimentadas pelo Veículo Leve sobre Trilhos devem ser suprimidas. Um exemplo é a linha 507 - Tijucal/Centro.





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