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Sábado - 11 de Dezembro de 2010 às 07:51

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Presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), Pedro Ferreira (PP) anunciou ontem, em coletiva à imprensa, que não apoiará candidato do seu partido, o prefeito progressista de Glória D’Oeste, Nilson Borgatto, caso não se consolide chapa única para a eleição da nova diretoria da entidade. Ele reiterou ainda que o acordo feito na campanha à sua eleição, que contou com aval do ex-governador e senador eleito, Blairo Maggi (PR), incluía apenas o compromisso de não disputar a reeleição.

Na tarde de ontem, ele alertou ainda para a possibilidade de dissipação do pleito pelo temor de uma parcela considerável dos 136 municípios filiados. A eleição, conforme o novo estatuto da entidade, será realizada no dia 22 deste mês na sede da AMM, a partir das 9h. No novo regimento consta ainda a necessidade de o voto ser depositado em urna da entidade, o que deve gerar ainda mais esvaziamento na eleição. A vitória é assegurada através de maioria simples, ou seja, 50% mais um dos total de filiados.

Além de Nilson estão na corrida pela presidência os prefeitos de Terra Nova do Norte, Manoel de Freitas (PR), e de Acorizal, o também republicano Meraldo Figueiredo. A disputa vem dividindo posições não apenas entre os prefeitos, mas também entre os principais líderes políticos ligados às legendas. A associação funciona em sua essência com o intuito de promover políticas que geram suporte para os executivos municipais. No entanto, a posição de disputa interna entre os gestores, em período próximo ao pleito, estaria provocando um clima de descontentamento entre membros da AMM com reflexos nas prefeituras e ainda no tabuleiro político de mato Grosso.

Pedro destacou a necessidade de se consolidar chapa consensual. Ele destacou ainda que a formação de mais de uma chapa o colocará na linha da neutralidade. “Se não tiver consenso vou ficar neutro, porque os resultados poderão não ser bons para a entidade. Fiz um compromisso de não disputar a reeleição e estou cumprindo”, explicou. Ele destacou ainda que o instituto da reeleição, permitido pelo estatuto da entidade, permite a ele pleitear novamente a presidência.

A AMM contabilizou neste ano arrecadação mensal média de R$ 700 mil. Para participar da disputa, a chapa deve ser constituída de 18 membros. A Comissão Eleitoral já está formada. (SF)






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