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Justiça do PR nega mais prazo à defesa de ex-deputado envolvido em acidente
O juiz Daniel Surdi de Avelar, da 2ª Vara do Tribunal do Júri de Curitiba, determinou hoje que a defesa do ex-deputado estadual Luiz Fernando Ribas Carli Filho (sem partido) apresente as alegações finais no processo em que é acusado de matar duas pessoas em acidente de trânsito.
O magistrado não aceitou pedido de conceder mais prazo para a defesa do ex-deputado, que responde a processo sob a acusação de ter matado duas pessoas em acidente de trânsito.
A decisão do juiz Avelar determina que a defesa apresente as alegações finais até o próximo dia 20.
Carli Filho já havia conseguido no Tribunal de Justiça do Estado mais 30 dias para finalizar a defesa. Com a decisão, concedida no mês passado, foi adiada a definição do juiz Avelar se ele irá ou não a júri popular.
A defesa do ex-deputado alegou que era necessário mais prazo para analisar o computador de um posto de combustíveis que gravou imagens de parte do acidente, em maio de 2009.
A defesa disse que o equipamento já havia permanecido por mais de três meses com os advogados de acusação e queria o mesmo tratamento. A acusação disse que as imagens nada acrescentavam ao caso e pediu a retirada do material do processo.
Ao analisar pedido de mais prazo requerido pela defesa do ex-deputado, o juiz Avelar disse que "apenas afirmar que a mesma é necessária para a ampla defesa e o contraditório, de forma genérica, superficial e desarrazoada, não justifica por si só a dilação do prazo [de 30 dias] inicialmente concedido".
Carli Filho foi denunciado sob a acusação de duplo homicídio com dolo eventual, quando o réu assume o risco de produzir o dano.
De acordo com investigação da polícia, o ex-deputado estava bêbado no momento em que colidiu seu carro contra o automóvel das duas vítimas a 167 km/h.
O acusado também estava com a carteira de habilitação vencida, por excesso de multas, quando se envolveu na tragédia que matou Gilmar Rafael Yared, 26, e Carlos Murilo de Almeida, 20.
Carli Filho disse em depoimento não se lembrar de como aconteceu o acidente.
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