Justiça mantém prova do Enem para o próximo dia 15
A nova prova do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) será mesmo realizada no próximo dia 15. Nesta sexta-feira, a Justiça Federal julgou extinta a ação proposta pela Defensoria Pública da União para mudar a data do exame, por considerar que o órgão não tinha legitimidade para pedir a liminar.
Para André Ordacgy, autor da ação, ao menos três razões justificariam a liminar: 1) o exame foi remarcado em um dia útil, o que atrapalha candidatos que trabalham, 2) coincide com alguns vestibulares, como ITA e UFPI e 3) a comunicação com os alunos que terão direito à nova prova está sendo feita de maneira frágil, via telefone, SMS e e-mail.
Ele lamentou a decisão da decisão. "Vamos recorrer na segunda-feira", afirma.
De acordo com Ordacgy, a defensoria recebeu mais de 4.000 e-mails de candidatos relatando os mais diferentes tipos de problema.
NOVA PROVA
O Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais) confirmou nesta sexta que o número de convites feitos para alunos refazerem o Enem passa dos 9.500.
Até ontem, o MEC (Ministério da Educação) confirmava ter identificado apenas 2.817 alunos que preenchessem os pré-requisitos que davam direito à nova prova. No entanto, ao divulgar que a prova seria reaplicada em 218 cidades de 17 Estados, a pasta confirmou que o problema era mais disseminado do que vinha admitindo.
Para ser convocado, a pasta estabeleceu que o candidato deveria ter recebido a prova amarela de sábado (6/ 11) com problema de impressão, não ter tido seu caderno de questões trocado e ainda ter tido seu problema registrado em ata.
De acordo com o MEC, o aluno convocado à reaplicação do Enem tem o direito de refazer a prova, e não o dever. Quem não fizer o exame fica com a nota do primeiro teste.
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