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Sexta - 10 de Dezembro de 2010 às 15:39
Por: Pollyana Araújo

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Após ter sido preso, o empresário Guerino Ferrarin, tido como um dos maiores produtores de soja do mundo, conseguiu provar inocência e foi absolvido pelo Tribunal Regional do Trabalho da 23ª Região, que julgou improcedente, por falta de provas, a ação de danos morais em que o sojicultor de Lucas do Rio Verde (a 360 quilômetros de Cuiabá) era acusado por uma ex-funcionária de tentativa de estupro.

A única testemunha de acusação prestou depoimento, segundo consta no processo, “muito pobre”, apenas com base no que ouviu da própria reclamante N.A.M.. “Não se trata de testemunha presencial de fatos, o que retira totalmente a credibilidade em seu depoimento, pois é mera repetição do que a acionante afirma ter acontecido”, diz trecho da sentença proferida pelo juiz Cândido Nery Ferreira.

A denúncia foi feita pela ex-empregada de uma das fazendas de Ferrarin em 2007 e, em março deste ano, ela alegou sofrer ameaça. O Ministério Público, no entanto, ingressou com pedido de prisão preventiva do acusado, que ficou preso por um mês.

Nesse período, tentou suicídio e, desde então, vem fazendo tratamento psicológico. Enquanto esteve preso, três advogados, representando a autora do processo, tentaram extorquir o empresário, lhe pedindo R$ 750 mil para que retirassem a acusação contra Ferrarin, que recusou a “proposta”.

O suposto abuso sexual, segundo acusação, teria ocorrido no interior do alojamento dos empregados na Fazenda Mata Azul, localizada em Nova Mutum, o que foi negado pelo empresário e acatado judicialmente. Ela atuava na função de serviços gerais, juntamente com o marido.






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