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Quarta - 08 de Dezembro de 2010 às 13:49
Por: Romilson Dourado

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O governador Silval Barbosa está tendo habilidade política para, na composição do novo staff, incluir deputados eleitos e/ou reeleitos e, assim, abrir vaga na Assembleia para contemplar aliados. Nas articulações com os partidos e seus líderes, ao menos quatro parlamentares vão se licenciar do Legislativo para atuar no Executivo, sendo eles João Malheiros, Teté Bezerra e provavelmente Wallace Guimarães.

Os três são coligação PMDB-PT-PR. Nesse caso, seriam contemplados com cadeira de deputado os suplentes Ondanir Bortolini, o Nininho, ex-prefeito de Itiquira, o ex-deputado Emanuel Pinheiro, que também é cotado para assumir a pasta de Meio Ambiente, e o procurador do Estado Alexandre Cesar (PT), que também é cotado para conduzir a PGE, e o deputado Adalto de Freitas, o Daltinho, que não se reelegeu e está batendo duro no Palácio Paiaguás para conseguir espaço, seja na própria Assembleia, seja na estrutura da administração estadual.

Também deve se tornar secretário o deputado eleito Ezequiel da Fonseca (PP), cogitado para a secretaria Cidades, que vai ser criada. Assim, sua vaga ficaria com o primeiro-suplente Luizinho Magalhães, vereador por Primavera do Leste. O deputado José Domingos é cotado para a secretaria de Desenvolvimento Rural e, nesse caso, sua vaga na AL ficaria com o suplente Gilmar Fabris.

Uma outra cartada de Silval acabaria com a crise no PT porque contemplaria os grupos de Carlos Abicalil e de Serys Marly, ambos derrotados nas urnas para senador e deputada federal, respectivamente. O governador convidou Wellington Fagundes para assumir a secretaria de Infraestrutura. Presidente regional do PR e reeleito para o sexto mandato, Wellington pediu trégua até a próxima semana para avaliar o convite. A tendência é que aceite compor o staff. Ele já passou por essa experiência no governo Dante de Oliveira, quando ficou por apenas quatro meses como secretário de Projetos Estratégicos. Se Wellington assumir a Sinfra, sua cadeira na Câmara Federal ficará com Serys, cujo mandato de senadora encerra-se no próximo 31 de janeiro.

O outro bloco petista, capitaneado por Abicalil, continua contemplado com Abicalil. Silval já fechou acordão com o partido para, caso Abicalil não não veja ser prestigiado no governo Dilma Rousseff, passe a comandar a Seduc, embora o PMDB esteja de olho na secretaria. E, assim, Silval Barbosa vai "fatiando" a máquina para os aliados e, de quebra, ainda está construindo um base sólida no Legislativo, de modo a anular a força daqueles que queiram fazer oposição.





Fonte: RD News

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