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Quarta - 08 de Dezembro de 2010 às 10:33
Por: Pollyana Araújo

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O prefeito de Campo Novo do Parecis (a 397 quilômetros de Cuiabá), Mauro Valter Berft (PMDB), cobrou do secretário de Justiça e Segurança Pública do Estado, Diógenes Curado, o ressarcimento dos valores que o município já gastou para ajudar a polícia nas buscas dos 10 assaltantes que roubaram a agência do Banco do Brasil do município, na última semana.

Desde o roubo, que transformou a cidade num verdadeiro “faroeste”, cerca de 60 policiais foram designados para trabalhar na captura dos bandidos, porém, de acordo com o prefeito Berft, o governo não ofereceu estrutura necessária para que o trabalho fosse realizado com êxito.

Como os integrantes da quadrilha atearam fogo em seis veículos oficiais das polícias Militar e Judiciária Civil, a administração municipal vem custeando, desde então, as despesas com alimentação e ainda disponibilizou um veículo para as equipes policiais.

O prefeito explica que, após conversa com Diógenes Curado, ficou definido que, a partir da apresentação de nota fiscal dos gastos, a secretaria irá efetuar o pagamento.

Segundo o prefeito do PMDB, o assalto desestabilizou a “economia” do município. “A cidade ficou sem dinheiro porque é o Banco do Brasil que abastece. Até para trocar um cheque não tem dinheiro”, reclamou.

No último dia 2 os bandidos invadiram a agência bancária e fizeram cerca de seis reféns e, em meio ao tiroteio, balearam o delegado Éder Klay na perna. O grupo levou uma quantia em dinheiro, cujo valor ainda não foi informado, e, em seguida, ateou fogo na tesouraria do banco.






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