Suplentes só têm vez após minha morte, declara Taques
O senador eleito pelo PDT de Mato Grosso, Pedro Taques, disse que, por enquanto, não irá se pronunciar sobre a declaração do deputado federal e presidente regional do PSB, Valtenir Pereira, de que a ata da aliança que confirmou a candidatura do pedetista ao Senado pode ter sido falsificada e/ou adulterada propositalmente sem a anuência e nem sobre as denúncias de ameaças de morte entre os suplentes de sua vaga.
A suposta falsificação veio à tona após o primeiro suplente José Antônio Medeiros (PPS) ter denunciado um ‘racha interno’ e afirmar que vem sofrendo ameaças de morte para inverter a posição com o segundo suplente, Paulo Fiúza (PV).
Pedro Taques disse que não irá fazer qualquer declaração até se interar dos problemas. “Só existe suplente depois que eu morrer e não estou pensando em morrer agora”, pontuou o senador eleito, em entrevista ao Olhar Direto.
Medeiros declarou que vem sofrendo ameaças de morte de pessoas ligadas ao segundo suplente para renunciar. Ele relatou ainda ter sido procurado por advogados do próprio Taques e, em seguida, por advogados do próprio Fiúza, foi quando a situação se tornou mais crítica.
No início da manhã desta terça-feira (07) Valtenir Pereira disse em entrevista ao Olhar Direto, que sua assinatura foi falsificada na alteração da chapa, quando Zeca Viana desistiu da suplência para concorrer a deputado estadual e Medeiros desistiu da candidatura à federal e assumiu a primeira vaga.
Valtenir declarou ainda "estar surpreso" com a situação e com a inversão da ordem dos suplentes, assim como com a suposta falsificação de sua assinatura.
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