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Nacional
Terça - 07 de Dezembro de 2010 às 12:14

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A Justiça de Minas Gerais deve decidir nos próximos dias se levará a júri popular o goleiro Bruno Fernandes e outros oito supostos envolvidos no assassinato da modelo Eliza Samudio, ex-amante do jogador.

A juíza do caso, Marixa Rodrigues, do Tribunal do Júri de Contagem (MG), tinha afirmado que divulgaria a decisão no dia 10.

Na terça-feira, no entanto, a assessoria dela informou que a defesa do ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, suposto autor do homicídio, ainda não havia entregado alegações finais, o que pode atrasar a sentença.

O advogado do goleiro, Cláudio Dalledone Júnior, disse que pediu que o processo seja anulado porque Bruno teria ficado sem defesa em alguns momentos.

Ele citou como exemplo quando o então advogado do goleiro, Ércio Quaresma, dormiu em audiências. Quaresma acabou substituído após imagens dele fumando crack serem exibidas na TV.

Enquanto a decisão de hoje da Justiça do Rio se refere a um caso de 2009, o processo que corre em Minas trata especificamente do suposto assassinato, que teria ocorrido em 10 de junho.

O Ministério Público mineiro pediu a condenação de Bruno, a quem chamou de "mentor e coordenador" do crime, sob suspeita de homicídio triplamente qualificado, sequestro e cárcere privado, ocultação de cadáver e corrupção de menor.

Pelos mesmos supostos crimes, foram denunciados Luiz Henrique Romão, o Macarrão (braço direito de Bruno), Dayanne Souza (mulher do jogador), Sérgio Sales (primo), Elenilson Silva (administrador do sítio do goleiro), Wemerson Souza, o Coxinha (amigo) e Fernanda Castro (ex-namorada de Bruno).

Já Bola foi denunciado sob suspeita apenas de homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver.

Nas alegações finais, o promotor Gustavo Fantini mudou de ideia e pediu que a juíza liberasse o réu Flávio Caetano de Araújo, amigo de Bruno, que já foi solto.

Segundo o promotor Fantini, não há indícios da participação dele no crime.

Nos últimos meses, a Justiça fez audiências para ouvir réus e testemunhas. Todos os réus negaram participação no crime. O corpo de Eliza ainda não foi encontrado.






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