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Terça - 07 de Dezembro de 2010 às 10:12

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Pressões políticas para que o governador Silval Barbosa (PMDB) defina seu secretariado por conta dos apoios políticos-partidários recebidos nas campanha de reeleição pode tomar rumo indesejável. Por exemplo: o Partido Progressista pleiteia manter as duas pastas que já tem no staff governamental (Ciência e Tecnologia e Turismo) e quer a Secretaria de Educação ou a futura secretaria de Cidades, que estaria diretamente ligada com o Ministério das Cidades, que até o momento é e deverá continuar sendo ocupada por progressistas tanto em nível federal como estadual.

De olho na pasta da Educação que tem o maior orçamento e contingente do Estado, o deputado Pedro Henry, vice-presidente nacional do PP defende que a sigla indique o deputado eleito Ezequiel Fonseca para o cargo de secretário abrindo espaço na Assembleia para o rodízio de suplentes. Mas a Seduc é hoje ocupada pelos petistas que também querem ampliar seus espaços no staff do governador Silval Barbosa. "Se o Ezequiel não for para a Educação vai para Cidades", disse um interlocutor do partido junto ao governo do Estado, frisando que o PP nacional insiste com a nomeação de Carlos Abicalil para um cargo federal com vista a desalojar o PT da Secretaria de Educação, mas não recusaria a nova Secretaria das Cidades.

Outra possibilidade é a de que Pedro Henry se não conseguir solucionar suas pendências junto a Justiça Eleitoral, ficando de fora do mandato para o qual foi reeleito, seja indicado para a Secretaria de Saúde, devolvendo então a de Turismo e Ciência e Tecnologia.

No vai-e-vem da dança de cadeiras, o governador se mantém neutro e disse que não há nomes definidos, mas não nega conversações partidárias.





Fonte: A Gazeta

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