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Terça - 07 de Dezembro de 2010 às 08:57
Por: Patrícia Sanches

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A definição do novo defensor-geral do Estado está sendo marcada por uma disputa curiosa e intrigante. De um lado o ex-corregedor da Defensoria André Prieto, que foi o mais votado pela categoria, aposta na sensibilidade do governador reeleito Silval Barbosa (PMDB) para ser o escolhido. Ele acredita que, apesar de Silval ter autonomia para definir um dos que integram a lista tríplice, deva respeitar a decisão dos defensores, que creditaram a ele 84 votos, 7 a mais que o defensor-geral Djlama Mendes, que ficou com 77. Defensor-geral possui status de secretário de Estado. Ganha mais de R$ 15 mil mensais.

Djalma, por sua vez, mergulha num intenso looby e, numa ação política nunca vista antes no processo de escolha do futuro chefe da Defensoria, conseguiu apoio de 22 dos 24 deputados estaduais. Essa estratégia de Djalma deixou o governador numa "saia-justa”. Pode levá-lo a nomear o segundo colocado nas urnas para a vaga, a exemplo do que fez o ex-governador e senador eleito Blairo Maggi (PR), que escolheu o próprio Djalma em detrimento da ex-chefe da Defensoria Pública, Helyodora Carolyne Almeida Rotini, a Karol Rotini, que não foi reconduzida ao posto apesar de ter sido a mais votada, com 81 votos na época.

Apesar de todo o apoio dos deputados, oficializado por meio de um abaixo-assinado, Djalma não pára de se articular. Nesta segunda (6), por exemplo, esteve na Assembleia Legislativa, onde conversou com vários parlamentares. Seu principal defensor é o próprio presidente do Legislativo, deputado Mauro Savi (PR). Ganha força também o fato de ser primo do polêmico ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes. Já Prieto tem como principal cabo eleitoral o deputado estadual Sérgio Ricardo (PR). Assim como Djalma e Pietro, Edson Wescheter integra a lista tríplice.

Como Silval recebeu a lista no último dia 30, tem até 15 de dezembro para publicar o ato com a nomeação do novo defensor-geral do Estado para mandato de dois anos e com a missão de executar um orçamento de R$ 56,5 milhões numa instituição responsável por prestar assistência jurídica a famílias carentes.





Fonte: RD News

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