Não temos direito nem motivos para pedir cargos no Governo, diz Oscar
Com a possibilidade do deputado reeleito José Domingos Fraga (DEM) assumir a pasta da Desenvolvimento Rural, na equipe que está sendo composta pelo governador reeleito, Silval Barbosa (PMDB), para comandar o Estado a partir do próximo ano, o presidente do diretório regional do DEM, Oscar Ribeiro, declarou que o partido não tem nenhum projeto no sentido de compor a equipe de Governo.
De acordo com ele, os democratas não têm nem motivo e nem direito de reivindicar cargos na administração do peemedebista, já que integram o grupo de oposição a Silval. “Durante a campanha eleitoral construímos uma força política contrária ao projeto do governador reeleito”, comentou Oscar.
No entanto, o grupo que foi composto, principalmente, por DEM, PSDB e PTB, já começa a dar sinais de proximidades com o Governo. O prefeito da Capital, Chico Galindo (PTB), já vem estreitando os laços com Silval, enquanto o cacique democrata, senador Jayme Campos (DEM), sem querer comprometer a posição do partido, já chegou a declarar que estará perfilado com a administação estadual, assim como os demais parlamentares de seu partido, nas ações que visem o desenvolvimento de Mato Grosso.
Assim, dois nomes da oposição começam a ganhar força numa possível formação do primeiro escalão do governador. Além de José Domingos, que em uma conversa com Silval teria sugerido que a Seder não fosse desmembrada, como chegou a ser cogitado, o deputado estadual reeleito Guilherme Maluf (PSDB) também seria um dos nomes cotados para assumir a secretaria de Estado de Saúde (SES).
Com a saída de qualquer um dos dois da Assembleia, o deputado Gilmar Fabris (DEM), que concorreu sub judice enquadrado como ficha suja, mas reverteu a situação na Justiça Eleitoral, poderia ocupar um lugar no Legislativo. Ele foi o único parlamentar que, durante a campanha, contrariou seu partido e declarou apoio abertamente à reeleição de Silval.
Apesar das especulações, tanto democratas quanto tucanos afirmam que nenhum convite foi oficializado e tampouco o assunto é discutido dentro do partido. “Ninguém faz política em cima de suposição”, reforçou o dirigente do DEM, evitando falar da possibilidade do partido compor a equipe de governo.
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