Cesta básica fica mais cara em todo o Brasil em novembro
O brasileiro pagou mais caro pela cesta básica em novembro - e o desembolso maior foi o do paulistano, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (2) pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).
Nas 17 capitais pesquisadas pela entidade, o valor registrado em São Paulo ficou à frente: R$ 264,61. Em seguida vem Manaus, com um custo de R$ 250,56 - a capital amazonense, no entanto, liderou em termos de aumento, de 9,28% em relação a outubro.
No acumulado entre janeiro e novembro, as maiores variações foram observadas em Goiânia (23,79%, elevando a cesta básica a R$ 236,31), Recife (20,44%), Fortaleza (18,05%), Manaus (16,03%) e São Paulo (15,96%).
Com base no custo da cesta observado em São Paulo, o Dieese calcula que o valor do salário mínimo teria de ser R$ 2.222,99 em novembro. Isso corresponde a 4,35 vezes o salário mínimo em vigor hoje no país, de R$ 510. Em outubro, o mínimo era estimado em R$ 2.132,09, ou 4,18 vezes o piso em vigor.
O cálculo leva em conta a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deveria suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência.
A carne ficou mais cara em 16 capitais, com destaque para: Fortaleza (19,12%), Vitória (15,32%), Recife (14,07%), Manaus (12,84%), Rio de Janeiro (12,71%) e São Paulo (12,33%). A exceção foi Natal, onde houve ligeira queda de 0,28%.
O açúcar também pesou no bolso em 16 capitais, com destaque para: Salvador (14,21%), São Paulo (13,16%) e Manaus (12,64%). As menores taxas foram observadas em Brasília (3,27%) e Belém (1,65%), e em Recife houve queda de 1,49%.
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