Chuva já provoca destruição no Estado
A chuva tem provocado destruição por onde passa em Mato Grosso. Anteontem, um garotinho de apenas sete anos, Elian Pedro Inácio dos Santos, de Sinop, a 500 quilômetros de Cuiabá, morreu afogado ao cair em uma vala fluvial usada para escoar água. O acidente ocorreu após intensa chuva que caiu sobre Sinop na terça-feira. Na tarde de ontem, um temporal também caiu sobre a Capital e alagou várias regiões. Na avenida Beira-Rio, por pouco uma acidente de trânsito não causou morte devido à chuva.
O motorista de uma caminhonete, ao trafegar pela avenida, bateu em um poste de iluminação pública, que se partiu e caiu sobre o veículo. O motorista identificado apenas como Sílvio disse à reportagem que perdeu o controle da caminhonete porque a pista estava muito escorregadia. Fios da rede de telefonia foram danificados e, por algum tempo, telefones localizados na região ficaram sem funcionar. Houve pequenos congestionamentos na avenida.
A chuva, segundo o Sistema de Monitoramento da Amazônia (Sipam), promete ganhar maior volume a partir da segunda semana deste mês. Até lá, o Estado mantém alerta para possíveis ocorrências de desastres.
O Corpo de Bombeiros de Cuiabá, nos últimos dois meses, vem contabilizando várias ocorrências de inundação e queda de árvores por conta das chuvas. Segundo o órgão, só pela queda de árvores foram registradas 107 ocorrências. Casos de inundação já se transformaram em 18 casos. Os bairros com maior problema de inundação na Capital são Santa Helena, Novo Colorado, Coophamil e Morada da Serra. Já com os maiores registros de queda de árvores, 1º Março, Morada da Serra e Três Barras são os três mais problemáticos.
Em Várzea Grande, segundo a Defesa Civil local, os problemas decorrentes da chuva ainda são classificados como pontuais. A Secretaria de Infraestrutura da cidade tem feito vários desentupimentos de bueiros por conta do lixo acumulado.
De acordo com o superintendente da Defesa Civil de Mato Grosso, major Aguinaldo Pereira, a população localizada nos municípios da região norte devem redobrar atenção. “Sistema do Inpe tem mostrado que as maiores quantidades de chuva têm se deslocado para lá”, afirma. O Corpo de Bombeiros mantém o 193 para atendimentos de emergência. (Colaborou Tauana Schmdit/Sinop)
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